02/08/2018 às 11h26min - Atualizada em 02/08/2018 às 11h26min

Preso por integrar milícia foi deportado dos EUA após se filiar ao Estado Islâmico, diz polícia.

Extra

Um dos presos pela Polícia Civil acusado de integrar de uma milícia que atua na Zona Oeste do município do Rio e na Baixada Fluminense, Diego Caldeira de Andrada Chaar foi deportado dos Estados Unidos após se filiar ao Estado Islâmico. A informação consta num relatório da corporação. Conhecido como Alcaida, ele havia sido detido, em maio deste ano, na Rodovia Rio-Santos, por receptação e porte ilegal de arma.

Alcaida é apontado como o responsável por realizar cobranças a comerciantes nas localidades Engenho, Coroa Grande, Vila Margarida, Reta, Ari Parreira e Tobogã, em Itaguaí, na Baixada. Ele é também, segundo a investigação, o responsável por fazer a segurança do grupo paramilitar em ações contra traficantes de drogas.

Bando tem militar do Exército, PM e ex-PM

Diego é um dos alvos da Operação Freedom (liberdade, em português) da Polícia Civil deflagrada na manhã desta quinta-feira para prender integrantes da milícia de Wellington Silva Braga, o Ecko. Até as 9h50, 24 pessoas haviam sido presas, entre elas o subtenente do Exército Marco Antônio Cosme Sacramento. Ele foi detido em casa, em Campo Grande, na Zona Oeste. Outros dois alvos da equipe são o ex-PM Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Bené, e o sargento PM Antônio Carlos de Lima.

Os milicianos que agem a mando de Ecko atuam em várias frentes: extorsão, homicídios, adulteração de veículos, receptação, roubos, exploração de areais e até mesmo tráfico de drogas. O bando paramilitar cobra por "serviços" como sinal clandestino de TV a cabo, além de controlar a venda de botijões de gás, água mineral, cestas básicas e segurança.


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