13/09/2024 às 14h04min - Atualizada em 13/09/2024 às 14h04min

​PCPR mira grupo que usava helicópteros para traficar grandes quantidades de droga

Ação chamada "Fim de Voo" cumpre 11 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão. Além do Paraná, Polícia Civil também faz diligências nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul

- AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpre nesta sexta-feira (13) 11 mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão em uma operação de combate ao tráfico de drogas. As ações ocorrem simultaneamente nas cidades de Araucária, Curitiba e Campo Largo, no Paraná; Ponta Porã e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul; e Fernandópolis, em São Paulo.
A operação faz parte de uma investigação que revelou o envolvimento de uma organização criminosa especializada no transporte e distribuição de grandes quantidades de drogas. Um dos principais alvos da ação é o sequestro de um helicóptero modelo R44 Raven II, fabricada pela Robinson Helicopter, avaliado em quase R$ 2 milhões. A aeronave era utilizada pela grupo criminoso para o transporte de entorpecentes, aproveitando-se de rotas aéreas entre divisas de estados e áreas de difícil acesso. Por isso o nome da operação é “Fim de Voo".
Além do helicóptero alvo da operação, a PCPR apreendeu outro durante a operação que também era usado para traficar droga.
“As investigações demonstraram que a organização utilizava uma logística sofisticada, incluindo o uso de aeronaves para o transporte de drogas, o que lhes dava maior agilidade e dificultava a fiscalização pelas autoridades”, afirmou o delegado Victor Loureiro, responsável pela operação. “O sequestro da aeronave é um dos elementos fundamentais para interromper a atividade desse grupo.”
Os suspeitos responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o grupo criminoso possui uma estrutura bem organizada, com ramificações que vão além das divisas do Paraná.
Movimentações financeiras suspeitas indicam a prática de lavagem de dinheiro relacionada às atividades do tráfico. Durante diligências anteriores, armas de fogo, drogas, munições e documentos foram apreendidos, fornecendo mais indícios da atuação criminosa do grupo.
LAVAGEM DE DINHEIRO – Além do transporte de entorpecentes, o grupo criminoso também operava um esquema financeiro complexo para ocultar os lucros obtidos com o tráfico. Movimentações de grandes somas de dinheiro, realizadas por meio de contas bancárias de terceiros, foram identificadas, sugerindo o envolvimento em crimes de lavagem de dinheiro.
A operação desta sexta-feira marca uma etapa importante nas investigações. A PCPR continuará trabalhando para identificar outros envolvidos, apreender mais provas e desmantelar completamente a organização criminosa.
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