Em Castro, nos Campos Gerais, dois réus denunciados pelo Ministério Público do Paraná, por meio da 4ª Promotoria de Justiça da Comarca, foram condenados no Tribunal do Júri por homicídio qualificado por motivo fútil a penas que, somadas, totalizam cerca de 32 anos de prisão. Os dois foram responsabilizados pela morte de um homem de 28 anos, morto a tiros em fevereiro do ano passado após uma discussão – eles não se conheciam. O crime ocorreu na noite de 13 de fevereiro. O rapaz, que era caminhoneiro, advertiu um dos agressores, que estava fazendo manobras arriscadas de carro em frente a um comércio da cidade. Por não aceitar a censura, logo depois, o agressor retornou ao local, acompanhado de outras três pessoas, para tirar satisfações. Um deles estava armado e atirou no jovem, que foi socorrido, mas morreu na sequência – ele deixou uma filha, de 4 anos. Os jurados acataram a tese do MPPR de homicídio qualificado por motivo fútil. Os réus já estavam presos preventivamente desde a época do crime e agora, com a condenação, seguem detidos, em regime fechado: um deve cumprir 15 anos, dois meses e sete dias de reclusão e o outro a 17 anos, oito meses e 18 dias de reclusão. Não foi concedido a eles o direito de recorrer em liberdade da sentença.
