29/09/2021 às 11h24min - Atualizada em 29/09/2021 às 11h24min

​Agentes de endemias estão executando amplo trabalho de combate à Dengue em Siqueira Campos

JCN
Ilustrativa
Nesta semana o JCN entrevistou a Giane Abreu de Melo. Coordenadora de Equipe de Endemias que nos informou sobre a situação da Dengue no município de Siqueira Campos, de acordo com ela, durante este período de 9 meses, entre janeiro e setembro foram executadas ações diárias pelos Agentes de endemias do município de Siqueira Campos, subordinados à Secretaria de saúde do município.  As metodologias são estipuladas pelo Ministério da Saúde, mais precisamente pela 19º regional de Saúde em Jacarezinho.
O serviço de Endemias realizou quatro ciclos de visitas domiciliares diariamente percorrendo todo o perímetro urbano desde Jardim Planalto, Santa Izabel, Kalup, Cruzeiro, jardim Ambiental, Centro, Vila Barbosa, Vila operário, jardim Alphaville, Bom Jesus, Nascente do Sol, Nações, Boa vista, Estação, Santuário, Palmonari, Jardim Arco Iris e Aeroporto. 
Os agentes de combate as endemias realizaram tratamento focal, eliminação de depósitos, levantamento de índice de infestação predial, atualização de Reconhecimento Geográfico e educação em saúde. Inspecionaram quinzenalmente os pontos estratégicos como as borracharias, as oficinas, as empresas de reciclagem e os cemitérios eliminando os focos existentes nestes locais e realizando o tratamento focal e perifocal. Os pontos estratégicos são hoje 27 com visitas quinzenais.
A equipe de Endemias conta hoje com oito agentes de combate as endemias, 01 supervisor. O que mostra que a equipe esta incompleta, pois o município conta hoje com 11003 imóveis, sendo, pois necessário 13 agentes em campo. 
A complexidade da atuação do ACE sugere que, como profissional da saúde, este seja o mais exposto a situações estressantes. Os ACE estão mais vulneráveis às manifestações de estresse por parte de alguns moradores, mas do que outros membros da equipe de saúde, devido possuir suas funções ligadas diretamente à comunidade. Eles são o primeiro contato entre a unidade e a população do seu território de abrangência. Eles conhecem a realidade das famílias e da sua localidade, através do reconhecimento de área e cadastramento dos imóveis, assim como diagnóstico e de suas características sociais, demográficas e epidemiológicas. As pessoas da comunidade buscam em primeiro lugar o ACE, quer seja uma informação, uma reclamação ou a solução de um problema mais grave e dele esperam uma resposta, em uma relação de cobranças e exigências nem sempre tranqüila o que resulta em uma resistência na próxima vista, haja vista que nem todas as soluções podem ser feitas pelo ACE. 
Os ACE são indispensáveis no controle das arboviroses junto com o apoio da comunidade, fortalecendo as ações educativas do PNCD, (Programa Nacional Controle de Dengue, Chikungunia e Zika Vírus), com atribuições pautadas nas atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças endêmicas e infecto -contagiosas e promoção da saúde, a partir da realização de ações de vigilância de endemias e seus vetores, além do controle químico (substâncias químicas como larvicida e/ou inseticida), quando necessário. 
Os ACE são responsáveis por promover o controle mecânico e químico do vetor, cujas ações são pautadas na detecção, destruição ou destinação adequadamente dos reservatórios naturais ou artificiais de água que possam servir de depósito para os ovos do Aedes. Além disso, é preconizado a promoção de ações educativas durante a visita domiciliar, de forma a garantir a permanência da eliminação dos criadouros pelos proprietários dos imóveis, buscando romper a cadeia de transmissão das doenças.
Então é importantíssimo que o morador o receba bem, o ACE esta ali para auxiliá-lo e trabalhar por ele e pela saúde de sua família.
É importante que todas as pessoas que vivem próximas, no mesmo bairro, tenham estes cuidados contra a dengue, pois só assim é possível reduzir as chances de transmissão da dengue. Alguns dos cuidados mais importantes para a prevenção da dengue são:
1. Eliminar os focos de água parada
O mosquito que transmite a dengue se prolifera em locais com água parada, por isso eliminar os focos de água é um cuidado essencial para evitar que o mosquito se reproduza:
Manter os pratos de vasos de flores e plantas com areia;
Guardar garrafas com a boca virada para baixo;
Limpar sempre as calhas dos canos;
Não jogar lixo em terrenos baldios;
Colocar o lixo sempre em sacos fechados;
Manter baldes, caixas d´água e piscinas sempre tampados;
Deixar pneus ao abrigo da chuva e da água;
Eliminar copinhos plásticos, tampas de refrigerantes, cascas de coco em sacos que possam ser lacrados;
Furar latas de alumínio antes de ser descartadas para não acumular água;
Lavar bebedouros de aves e animais pelo menos uma vez por semana;
2. Aplicar larvicidas
Em locais com bastantes focos de água parada como depósitos de sucata, ferros-velhos ou lixões, é realizada a aplicação de larvicidas, ou seja, produtos químicos que eliminam os ovos e as larvas do mosquito. Entretanto, essa aplicação deve ser sempre feita por profissionais treinados, sendo indicada pelas secretarias de saúde das prefeituras.
O tipo da aplicação depende da quantidade de larvas do mosquito encontradas e, geralmente, não causam nenhum dano à saúde das pessoas. Essas aplicações podem ser:
Focal: consiste na aplicação de pequenas quantidades de larvicidas diretamente nos objetos com água parada, tipo vaso de planta e pneus;
Perifocal: é parecida à dedetização e baseia-se em colocar larvicidas com aparelho que solta gotículas de produto químico, deve ser feito por pessoas treinadas e com equipamentos de proteção individual;
Ultrabaixo volume: também conhecido como fumacê, que é quando um carro emite uma fumaça que ajuda a eliminar as larvas do mosquito, sendo que é realizado em casos em que há surto de dengue.

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