19/05/2020 às 14h23min - Atualizada em 19/05/2020 às 14h23min

Acervo do Museu de Ciências Forenses inclui peças incomuns

O local está fechado por causa da pandemia. Em tempos de normalidade, as visitas são restritas e devem ser agendadas na Direção-Geral do IML. Cerca de 2,5 pessoas passam pelo museu por ano

- AEN
No Dia Internacional do Museu, celebrado nesta segunda-feira (18), a Secretaria de Estado da Segurança Pública destaca o Museu de Ciências Forenses, localizado na sede da Polícia Científica do Paraná, em Curitiba.
Com um acervo bem diferente, o local recebe cerca de 2,5 mil visitantes por ano e reúne peças que, além de despertar a curiosidade da população por contar histórias de crimes e mortes inusitadas que aconteceram no Estado, agregam novos elementos à formação de estudantes de diversas áreas como medicina, enfermagem, farmácia, odontologia e direito. Há objetos de cenas de crimes, cadáveres mumificados e casos de perícias, entre muitos outros inusitados.
Para a diretora do museu, Thaís Xavier, o acervo ajuda a tornar a imagem do Instituto Médico Legal (IML) mais próxima da população, mostrando a importância do trabalho realizado. “O museu, sobretudo, é uma meio de mostrar todo o trabalho desempenhado pela Polícia Científica do Paraná a serviço da sociedade, de uma forma científica e educativa, com a intenção de aproximar as pessoas dessa área da segurança pública”, destaca.
Mais do que estabelecer uma conexão entre passado, presente e futuro, o Museu de Ciências Forenses preserva o patrimônio da Polícia Científica do Paraná. Uma das exposições que mais despertam a atenção dos visitantes é o corpo mumificado do serial killer Paraibinha. A peça lembra a história do criminoso que matou dezenas de pessoas em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, na década de 1970, e, ironicamente, foi assassinado com um golpe de foice, a mesma ferramenta que ele usava para praticar os crimes.
O curador do Museu de Ciências Forenses, Joel Camargo, é o responsável por cuidar do acervo há 40 anos. Para ele, as histórias que o local guarda dão aos visitantes um novo ponto de vista. “Nossa intenção é mostrar à população o lado educacional e científico do museu. Todas as pessoas que já passaram por aqui saíram com uma experiência nova, algo diferente e um olhar novo sobre a vida humana”, explica.
VISITAÇÃO - As visitações ao Museu de Ciências Forenses estão suspensas por tempo indeterminado devido à pandemia da Covid-19. Em períodos de normalidade, as visitas realizadas principalmente por estudantes de escolas e universidades são restritas e devem ser agendadas previamente na Direção-geral do Instituto Medido-Legal (IML).
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