17/08/2017 às 13h30min - Atualizada em 17/08/2017 às 13h30min

Isis Valverde se diz mais destemida aos 30: ‘Sou uma mulher, e não uma garota’

extra.globo.com
Isis Valverde, no ar como Ritinha na novela “A força do querer”, dá vida a uma jovem que vive aprontando das suas na trama. A paraense que adora se fantasiar de sereia, foge de casa e vive pregando peças no marido, Ruy (Fiuk), para fazer o que tem vontade. Se na ficção a menina mistura ingenuidade e astúcia, na vida real sua intéprete se diz experiente com a vida. Aos 30 anos, a atriz afirma que a maturidade a modificou e a tornou destemida:
 
— A principal sensação é de que agora sou uma mulher e não uma garota. Fechei a porta para muitas coisas de que eu tinha medo antes É uma sensação poderosa que eu senti — reforça a balzaquiana, que vive mudanças também no comportamento: — Eu não quero mais agradar todo mundo como eu fazia antes. Eu sempre fui filha única, eu chegava na casa da minha avó e queria encantar a todos os meus tios. Eu jogava baixo: fazia até cafuné. Eu descobri que a gente não vai agradar a todo mundo nunca, que dizer não é maravilhoso e libertador. Você conhece seu corpo melhor, e sabe o que tem prioridade na sua vida.
 
No ramo profissional, a estreia na TV foi 11 anos atrás, com sua Ana do Véu em “Sinhá moça” (2006). Atualmente, além do papel na novela das nove, Isis coleciona fãs e admiradores na internet e lucra com contratos publicitários. Apenas no Instagram, a mineira tem a vida acompanhada por mais de 7 milhões de seguidores. Mas a “sereia” Ritinha a chamou atenção para outro tipo de público.
 
— O que eu gosto muito é da reação das crianças e das senhoras. A galera da minha idade debate muito se ela é mocinha ou se é vilã. As crianças não falam nada, só correm e me agarram. E não soltam! E eu amo. Esse carinho das crianças é muito verdadeiro e puro. Eu acho que criança tem atração por luz e eu queria construir um personagem luminoso assim. A Rita tem essa leveza, esse brilho, essa vida dentro dela que a criança percebe. E as senhoras têm o lado daquela coisa doce que a Rita provoca. Por mais que ela brigue, por mais que seja tinhosa, ela é doce, encanta, e as senhorinhas me param na rua para falar: ‘Minha Ritinha!’. Isso é muito bom (risos).

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