09/08/2017 às 15h43min - Atualizada em 09/08/2017 às 15h43min

Quadrilha suspeita de promover roubo milionário a uma loja náutica em Maringá começa a ser desmantelada

O crime teria ocorrido no final do último mês de junho e deixou toda a polícia do Paraná em alerta. Na ocasião os bandidos levaram mais R$1 milhão de Reais em equipamentos

Gilberto Gimenes/Assessoria
Divulgação
Pouco mais de um mês se passou desde que uma loja de produtos náuticos foi atacada no centro da cidade de Maringá. Na ocasião o caso chamou a atenção de todo país pela magnitude dos valores subtraídos pelos bandidos. O grupo criminoso levou de uma só vez mais de R$1 milhão em produtos náuticos, como jet skis, motores de barcos e quadrículos.
Desde que o roubo foi anunciado tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil de todo o Estado do Paraná estavam em alerta.
Um intenso trabalho de investigação passou a ser realizado e na última terça-feira (08), a Polícia Civil conseguiu chegar a uma das suspeitas, uma mulher de 27 anos, moradora de Maringá.
Elaine de Campos Pereira foi abordada em sua residência e não reagiu a ação policial. Ela presentou documentos falsos e acabou presa em flagrante. Durante a averiguação os policiais descobriram que havia um mandado de prisão contra ela por tráfico de drogas e associação ao tráfico. Outro detalhe que liga Elaine a quadrilha que atacou a empresa náutica, foram os equipamentos encontrado em sua residência.
A Polícia Civil esta procurando outros integrantes da quadrilha, inclusive o marido de Elaine, identificado como Éderson Marcos da Silva. Os dois até teriam se casado usando documentos falsos. As investigações apontam que Silva seria o líder do grupo responsável por outros furtos e roubos na cidade de Maringá. O criminoso tem passagem por vários delitos e cinco mandados de prisão em aberto no Paraná e também em Santa Catarina e no estado do Rio Grande do Sul.
 “Ele é perigosíssimo, inclusive suspeito de integrar uma facção criminosa de atuação nacional dentro e fora dos presídios. Ele possui extenso histórico criminal. Todos crimes graves, incluindo roubo, roubo a banco e latrocínio (roubo seguido de morte). Ele também utiliza vários documentos falsos para escapar da identificação policial em eventual abordagem”, explicou delegado de Furtos e Roubos de Maringá, Luis Cláudio Alves.

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