25/09/2019 às 11h07min - Atualizada em 25/09/2019 às 11h07min

​Conselheiro Mairinck faz evento com palestra sobre prevenção do suicídio

Isaele Machado - JCN
Divulgação
Durante este mês acontece a Campanha Nacional de Prevenção ao Suicídio – Setembro Amarelo, tendo em vista a importância da data o Departamento Municipal de Saúde e Assistência Social de Conselheiro Mairinck realizou evento voltado ao assunto.
Na ocasião a Doutora Marília Cardoso ministrou palestra sobre álcool, drogas e suicídio. Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos anos tem-se registrado um aumento no número de suicídios no Brasil. Os últimos dados disponíveis apontam que, no país, a taxa de mortalidade por suicídio por 100 mil habitantes aumentou 16,8% entre 2007 e 2016 – índice bastante influenciado pelo crescimento de suicídios masculinos, que foi de 28% nesse período. Cerca de 10 mil pessoas tiram a própria vida por ano no Brasil, sendo essa a quarta maior causa de morte na faixa etária de 15 a 29 anos.
Sinais de alerta - Prevenção do suicídio

Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança

As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos

Expressão de ideias ou de intenções suicidas

Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:
"Vou desaparecer.”
“Vou deixar vocês em paz.”
“Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”
“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”

Isolamento

As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer

Outros fatores

Exposição ao agrotóxico, perda de emprego, crises políticas e econômicas, discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, agressões psicológicas e/ou físicas, sofrimento no trabalho, diminuição ou ausência de autocuidado, conflitos familiares, perda de um ente querido, doenças crônicas, dolorosas e/ou incapacitantes, entre outros podem ser fatores que vulnerabilizam, ainda que não possam ser considerados como determinantes para o suicídio. Sendo assim, devem ser levados em consideração se o indivíduo apresenta outros sinais de alerta para o suicídio.
 
 

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