27/06/2019 às 16h22min - Atualizada em 27/06/2019 às 16h22min

Petistas de “ressaca” choram mágoas no Congresso porque STF não soltou Lula

Assessoria
Rafael Magalhães
“É uma barbaridade tão grande a gente ouvir parlamentares querendo atacar o juiz Sérgio Moro ou qualquer um dos membros deste governo. Mas, obviamente, deve ser alguma ressaca do dia anterior, em que o PT comemorava a soltura do bandido preso em Curitiba nesta terça (25), e hoje, tem que chorar as mágoas por vê-lo continuar na cadeia”.

A declaração direcionada a parlamentares do Partido dos Trabalhadores é do deputado federal Pedro Lupion (DEM-PR). Ele se posicionou na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (26).

O vice-líder do governo de Jair Bolsonaro no Congresso fez críticas à oposição, que insistia em convocar o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Mesmo depois de o presidente da CCJC, Felipe Francischini (PSL-PR), confirmar que o chefe da pasta estaria em audiência pública na comissão na próxima terça (02).

Lupion devolveu as acusações petistas contra Moro, e usou a frase dos petistas, “crimes são crimes”, para lembrar que o ex-presidente Lula segue preso em Curitiba, condenado em segunda instância.

Drogas
O deputado do DEM também criticou a forma dos petistas divulgarem “fake news” a respeito do caso envolvendo um sargento das forças armadas, detido na Espanha, com 39kg de cocaína.

Parlamentares do PT apontavam que a droga estava dentro do avião presidencial, que seguia com a comitiva de Jair Bolsonaro para o Japão. A informação não é verdadeira.

“Querer vincular o presidente Jair Bolsonaro a um militar que foi pego fazendo coisa errada, que foi entregue à justiça espanhola pelos militares e pelo governo brasileiro, que já foi instaurado inquérito militar, querer aproximar isso de alguma maneira do presidente da República? Estamos falando do cargo mais importante do país”, afirmou.

Lupion também lembrou que criticar toda a força aérea por um caso isolado é uma agressão às instituições, e aqueles que as servem. “Estamos falando de 300 mil homens e mulheres extremamente honrados que vestem essas fardas e defendem o nosso território e fazem com que nosso país seja cada dia maior“, finalizou.

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