14/02/2019 às 16h08min - Atualizada em 14/02/2019 às 16h08min

Ouro, prata e bronze das medalhas da Olimpíada de Tóquio virão do lixo

Comitê arrecada eletrônicos descartados como smartphones, laptops e gadgets e retira os materiais para a premiação em 2020

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Lixo eletrônico vai virar medalha de ouro, prata e bronze na Olimpíada (Foto: Reprodução)
A Olimpíada de Tóquio, em 2020, entrou de vez na onda sustentável e vai premiar os atletas com medalhas feitas a partir de eletrônicos descartados. Smartphones, laptops e outros gadgets que não têm mais uso serão reaproveitados.
 
Os organizadores já se mobilizaram, convidando os cidadãos a doarem seus celulares e outros gadgets até dia 31 de março. O comitê organizador anunciou que atingirá suas metas e conseguirá fazer as medalhas - até o momento há quase 48.000 toneladas de lixo eletrônico para esse fim, incluindo 5 milhões de telefones celulares usados.
 
Após a coleta, os dispositivos passam por um processo de fundição, produzindo então as medalhas a partir da extração de elementos de ouro, prata e bronze das peças. Na Olimpíada do Rio, em 2016, 30% das medalhas de prata e bronze foram confeccionadas a partir desse procedimento.
 
Para a confecção das medalhas de bronze, 100% da meta já foi atingida (2700 Kg do material foi arrecadado). Para as de prata, 85,4% dos 4100 Kg também estão garantidas. Para as de ouro, foram separados 93,7 % do material - a meta é recolher 30,3 Kg.
 
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmam que o mundo gerou 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2016, e que esse número cresce entre 3 e 4% ao ano. As arredacações de lixo eletrônico vão até dia 31 de março.

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