06/02/2019 às 13h55min - Atualizada em 06/02/2019 às 13h55min

Fifa confirma Gianni Infantino como candidato único em eleição

Gazeta Esportiva
FABRICE COFFRINI

Presidente da Fifa desde fevereiro de 2016, quando foi eleito para dar uma vida nova a entidade afundada em escândalos e com ex-membros presos, o suíço-italiano Gianni Infantino irá permanecer no cargo, ao que tudo indica, até 2023. Isso porque, nesta quarta-feira, o atual presidente foi confirmado como candidato único na eleição prevista para acontecer em junho pela Federação Internacional.

“Após a convocação para a eleição divulgada pelo Conselho da Fifa em 10 de junho de 2018, as associações membras da Fifa propuseram, no devido tempo e método, o seguinte candidato para a eleição presidencial a ser realizada no 69º Congresso, em Paris, no dia 5 de junho de 2019: Sr. Gianni Infantino”, escreveu a Fifa em comunicado.Dessa forma, fica a expectativa da permanência de Infantino até 2023 na entidade máxima do futebol. Em novembro, o suíço já contava com o apoio de mais de 180 das 211 federações inscritas na Fifa e o ex-jogador suíço Ramón Vega, que havia anunciado sua intenção de se candidatar às eleições, não conseguiu reunir o apoio necessário de cinco federações.

Infantino, que assumiu o posto pela primeira vez em 2016, sucedeu Joseph Blatter na presidência da Fifa depois de um escândalo de corrupção que sacudiu o mundo do futebol. Blatter foi suspenso por um polêmico pagamento de cerca de 2 milhões de dólares a Michel Platini, que também foi afastado.

Uma das primeiras medidas implementadas por Infantino depois de assumir a presidência da Fifa foi aumentar de 32 para 48 o número de seleções participantes na Copa do Mundo, uma mudança que será colocada em prática a partir de 2026, quando Estados Unidos, Canadá e México sediarão em conjunto a competição. Mesmo assim, o presidente segue tentando fazer com que esta mudança seja antecipada para a Copa do Mundo do Catar-2022.

Infantino, ex-braço-direito de Platini na Uefa, defende também o polêmico projeto de um Mundial de Clubes com 24 equipes a partir de 2021. O atual presidente da Uefa, o esloveno Aleksander Ceferin, que será reeleito na quinta-feira à frente da entidade europeia, também como candidato único, se opõe ao projeto.


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