01/02/2019 às 13h34min - Atualizada em 01/02/2019 às 13h34min

Mais magro, Love não se importa em marcar, mas avisa onde quer jogar: “Perto do gol”

Tiago Salazar
Gazeta Esportiva
Sergio Barzaghi

Vagner Love chegou para sua primeira entrevista coletiva no CT Joaquim Grava desde que acertou seu retorno ao Corinthians cheio de bom-humor. Depois de se exibir às lentes com uniforme completo e fazendo embaixadinhas, o atacante se posicionou na sala de imprensa para responder de tudo, inclusive sobre a diferença em seu aspecto físico, em comparação a sua apresentação em 2015.

Sem medo das palavras, Love admitiu que à época estava “muito” acima do peso e que agora não terá de conviver com esse problema. “Mais ou menos uns 5Kg a menos”.

Recém-inscrito no Campeonato Paulista e treinando com o grupo desde terça-feira, Vagner Love vai para o clássico com o Palmeiras cheio de vontade, mas ciente de que ainda não tem condições de aguentar o Derby inteiro.“Não sei se aguentaria os 90 (minutos), porque minha última partida foi em meados de dezembro. Mas, estou à disposição do Carille”, explicou, sem revelar a escalação do chefe.

“Ele levou 15 ou 16 jogadores para um trabalho à parte, como vocês viram. Está levando todos para o jogo. Algum jogador ou outro eles vão esperar os médicos avaliarem, e amanhã ele vai decidir o que for melhor para a gente”.

A grande questão, então, é saber se Vagner Love começará jogando ou se será aproveitado apenas na etapa final dentro da estratégia de Carille. Se o lado físico não é problema, a falta de ritmo pesa. A última vez que disputou uma partida foi em 13 de dezembro.

“Eu não estava tendo tanto treino com bola só. É uma coisa que eu estou precisando ainda. Eu quero estar nesse jogo, é um jogo importante para o clube, o Brasil todo para para assistir essa partida. O mundo, né? Porque se eu estivesse fora, eu pararia para assistir. É jogo a jogo, tenho que pegar ritmo, não sei se vou entrar jogando ou jogar 15 minutos. Vou fazer meu melhor para contribuir”.

Antes mesmo do novo camisa 9 do Timão chegar, Fábio Carille já antecipou sua ideia de utilizá-lo não como centroavante, e sim ao lado de uma referência, seja ela Gustagol ou Boselli. O plano deixa claro, então, que aos 34 anos o reforço alvinegro terá maiores obrigações relacionadas a marcação sem bola.

“Para mim não vai ter problema nenhum, porque hoje o futebol exige isso, e hoje me sinto muito bem: corpo, físico, mental. Não terá problema nenhum, vou fazer com maior prazer. Não será problema nenhum”, garantiu, sem deixar de reiterar sua preferência de posicionamento.

“Eu gosto de estar perto do gol, né? E essa função de sair, de rodar, já joguei muito assim. E quando você tem essa liberdade consegue até encontrar mais espaço para finalizar. Minha preferência está ali, ou jogando como centroavante ou jogando ao lado do jogador de referência, como um falso 10”, concluiu.


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