17/12/2018 às 13h43min - Atualizada em 17/12/2018 às 13h43min

Mulher mata amigo a facada e diz que fez isso porque não aceita “levar tapa” de ninguém

Denise Mello e Antonio Nascimento/Banda B
Eneli Silva foi presa e assumir o crime. Momento em que ela é apresentada pela polícia à imprensa – Foto Banda B
Uma mulher de 34 anos foi presa na noite deste domingo (16), logo depois de assumir ter matado o amigo com quem teria tido uma discussão momentos antes, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Eneli Batista da Silva matou o amigo  Claudio Cesar Robles, de 44 anos, com uma facada no peito. Ela foi detida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), após ter sido agredida por populares. Na delegacia, disse que matou “porque não aceita levar tapa na cara”, informou o delegado João Marcelo Renke Chagas, da Delegacia do Alto Maracanã.
De acordo com informações apuradas com o delegado Chagas, o crime ocorreu por volta das 19h40 na Rua João Dagostin. Eneli e a vítima estariam juntas bebendo quando teria ocorrido uma discussão. Na versão dela, Claudio teira dado um tapa em seu rosto e isso ela não aceita. “Ela estava embriagada e provavelmente sob o uso de drogas, já que admitiu ser usuária. Na delegacia, confessou o crime e disse que teria levado um tapa no rosto e que não era mulher de levar na tapa na cara”, contou o delegado.
Logo depois do assassinato, Eneli acabou sendo agredida por outros moradores e acabou socorrida com a intervenção de guardas municipais. Ela foi levada atá a UPA por causa dos ferimentos e acabou presa logo em seguida.
Segundo o delegado Chagas, parentes da vítima disseram que já tinham dito para ele ficar longe dela. “Parentes da vítima disseram que já tinham alertado a ele para se afastar já que ela tem uma personalidade violenta. Em setembro, esta mesma mulher já havia sido detida por outra briga quando acerou uma pessoa com um garfo”, completou o delegado.
Na delegacia, ao ser revistada por uma policial feminina, a suspeita foi flagrada com uma faca entre os seios.
O corpo foi recolhido ao IML e a mulher deverá responder por homicídio qualificado.

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