14/12/2018 às 11h14min - Atualizada em 14/12/2018 às 11h14min

Policiais apreendem carnes vencidas em açougues durante operação contra roubo de cargas

G1 Paraná e RPC
Ilustrativa
Policiais civis apreenderam carnes vencidas em três açougues de Curitiba durante a Operação Mão de Vaca, que investiga roubos de cargas de carnes e de outros alimentos, no Paraná e em Santa Catarina.
Nesta quinta-feira (13), duas pessoas foram presas e uma terceira pessoa teve mandado de prisão cumprido pelos crimes de lavagem de dinheiro, roubo de cargas refrigeradas e organização criminosa.
Ainda conforme a polícia, também foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão durante a ação policial. A polícia não divulgou a quantidade de carnes vencidas encontrada nos açougues, na operação.
Entre os presos pela operação, estão donos de açougues e containers de restaurantes. O dono dos açougues onde as carnes vencidas foram apreendidas é considerado foragido, segundo a polícia.

Distribuição das cargas roubadas

A polícia informou que grande parte das mercadorias roubadas pelo grupo criminoso era distribuída na região de Maringá, no norte do Paraná, e outra parte era distribuída em "boutiques de carnes" de Curitiba.
De acordo com as investigações, o grupo é responsável pelo roubo de mais de 400 toneladas de carnes nos dois estados.
"A lavagem de capital deles ocorre no sentido de ter lojas de fachada, que vendem o produto acabado, quando na verdade, estão servindo para esconder a origem ilícita dos produtos", disse o delegado Ademair Braga.
O nome da operação, segundo a polícia, faz referência ao apelido de um dos intregantes da quadrilha, especializada em roubar cargas de carne bovina, peixe, fermento e pão de alho.
De acordo com a polícia, a investigação começou em maio de 2017 e, após meses de ações policiais, foi possível prender os responsáveis por planejar os roubos.

Outros crimes

O delegado informou que parte da quadrilha migrou do roubo de carga para outros crimes, na tentativa de ocultar os bens. Parte do grupo passou a investir ilegalmente o dinheiro em imóveis. Conforme o delegado, eles compravam imóveis com documentos falsificados de pessoas mortas e vendiam as propriedades com os documentos ilegais.

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