19/09/2018 às 09h43min - Atualizada em 19/09/2018 às 09h43min

Maringá tem 13 mil pedidos para corte ou poda de árvores na fila.

Muitos moradores se preocupam com risco de queda. Uma licitação deve ser feita no próximo mês para agilizar o trabalho na cidade, segundo a prefeitura.

G1 Paraná

Maringá, no norte do Paraná, tem 13 mil pedidos para corte ou poda de árvores aguardando atendimento, de acordo com a prefeitura. Após reportagem do boa noite Paraná, mais de 90 telespectadores mandaram mensagens para a RPC Maringá sobre árvores que apresentam algum tipo de risco.

A dona de casa Maria Paganini Ferrarezi, moradora da Vila Santo Antônio, está esperando há quase 10 anos a poda ou o corte da árvore que fica em frente à casa dela. Toda vez que chove ou venta um pouco mais forte, ela fica apavorada.

"Eu fico apreensiva, eu já corro me esconder em algum lugar mais seguro e fico rezando, pedindo a Deus que não caia em cima da casa", conta.

De acordo com o secretário municipal de Serviços Públicos, Ângelo Salgueiro, dos 13 mil pedidos que estão na fila, aproximadamente 4,5 mil devem ser atendidos ainda neste ano. Para agilizar esse trabalho, uma licitação vai ser feita no próximo mês, e o valor do contrato deve chegar a R$ 7 milhões.

"Nessa licitação nós dividimos em quatro lotes, o que vai possibilitar que mais de uma empresa venha a ganhar a licitação, se nós tivermos quatro empresas trabalhando em quatro lotes isso vai acelerar o serviço de remoção e atender os pedidos que estão aguardando", afirmou.

 

Prejuízos

Quando uma árvore cai em cima de uma casa ou de um carro, o município paga o prejuízo. Para isso, é necessário que o dono do imóvel ou do veículo registre em fotos o tamanho do estrago e, depois, entre com um pedido na prefeitura. Só em 2018, o valor das indenizações já passa dos R$ 200 mil na cidade.

Desde janeiro a prefeitura já foram 113 indenizações. É mais do que em todo o ano de 2017, quando foram 110 indenizações que somaram R$ 126 mil.

O massoterapeuta Marcelo da Silva conta que vários galhos secos já caíram em cima de carros estacionados em frente à clínica onde trabalha. Além disso, um cupinzeiro também ameaça cair.

O pedido para o corte ou poda foi feito há um ano. Ele espera que a prefeitura faça alguma coisa, antes que alguém fique ferido.

“Tem um cupim enorme num galho que já, já vem pro chão, e pedaços de árvores que já estão caídos no chão, pedaços grandes, se cair em cima da cabeça de uma senhora de idade ou de uma criança aí não há indenização que vá resolver não", ressaltou.






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