14/09/2018 às 10h20min - Atualizada em 14/09/2018 às 10h20min

Após Takahashi ser ouvido pela 2ª vez, Comissão Processante remarca para domingo (16) votação de relatório final.

Vereador afastado do PV prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (13) com a presença de Rony Alves (PTB). CP deu parecer pela cassação dos dois parlamentares, réus por envolvimento em suposto esquema para mudança de zoneamento em Londrina.

G1 Paraná

Após Mário Takahashi (PV) ser ouvido pela segunda vez, na manhã desta quinta-feira (13), foi remarcada para domingo (16) a votação do relatório final da Comissão Processante (CP) da Câmara de Londrina, no norte do Paraná, que deu parecer favorável à cassação dele e de Rony Alves (PTB).

Os dois vereadores estão afastados e são réus na Operação Zona Residencial (ZR3), por envolvimento em um suposto esquema de pagamento de propina para mudança de zoneamento na cidade. Ambos são investigados na Câmara por quebra de decoro parlamentar e negam as acusações.

A reunião da comissão começou às 9h10 desta quinta-feira (13) e foi encerrada às 11h55. Foi a quarta convocação de Takahashi para depor, a terceira vez que ele compareceu e o segundo depoimento efetivamente prestado à comissão, depois de um vai e vem de decisões judiciais.

Durante a reunião, advogados fizeram questionamentos em relação à validade e à condução da CP.

Advogados de Takahashi chegaram a entrar com uma ação na Justiça para encerrar a comissão, alegando que ela havia extrapolado o prazo previsto em lei. No entanto, o pedido foi negado na quarta-feira (12).

Antes de ser ouvido, Takahashi negou que a defesa dele esteja fazendo manobras.

"Na nossa contagem já houve o decurso, porque tem uma diferença entre os tipos de prazos. No prazo decadencial não há no que se falar em suspensão do prazo. O questionamento à Justiça é para garantir que a comissão comece e termine dentro das questões legais, para que ninguém possa invalidar a comissão", argumentou.

O vereador afastado voltou a afirmar que é inocente e também disse que não teme a criação de outra CP, caso esta seja invalidada.

"Não cometi crime algum, tenho certeza da minha absolvição. Se eu não questionar, alguém pode questionar a nulidade da comissão processante", declarou.

O vereador Rony Alves não quis falar com a imprensa.

Após o fim do depoimento, a reunião ainda seguiu até as 13h18, para outras discussões, como a leitura da ata, de acordo com a assessoria da Câmara.
 

Votação

A nova votação do relatório final que pede a cassação de Takahashi e de Alves foi marcada para as 9h deste domingo (16), na Câmara de Londrina, ainda de acordo com a assessoria do Legislativo.


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »