11/09/2018 às 14h33min - Atualizada em 11/09/2018 às 14h33min

Policiais são presos em operação contra grupo suspeito de furtar bancos e empresas no noroeste do Paraná.

Ação do Ministério Público do Paraná e da Polícia Militar prendeu 13 pessoas, entre elas dois policiais militares e um investigador da Polícia Civil. Parte dos integrantes da organização morava em Santa Catarina.

G1 Paraná

Três policiais foram presos em uma operação contra uma organização criminosa especializada em furtar bancos e empresas na região noroeste do Paraná, nesta terça-feira (11). Além deles, também foram presas mais dez pessoas envolvidas no esquema, seis delas em Santa Catarina.

Foi preso um investigador da Polícia Civil de Peabiru e dois policiais militares de Araruna, um deles está na reserva da corporação.

Além de Peabiru e Araruna, também foram cumpridos mandados de prisão em Cianorte e São Manoel do Paraná, na região noroeste, e na região de Joinville, em Santa Catarina. Foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão.
 

Investigação

A investigação, realizada pelo Ministério Público do Paraná e pela Polícia Militar (PM), iniciou no fim de 2017. Nesse período, se descobriu que a quadrilha era dividida em dois núcleos, um atuava em Santa Catarina e outro no noroeste do estado.

Segundo o promotor Erinton Dalmaso, o líder da organização morava em Santa Catarina e de lá dava ordens para a realização dos furtos em cidades do noroeste. Os policiais paranaenses atuavam repassando informações privilegiadas ao grupo.

“A organização aliciava os policiais e, por eles, as informações eram repassadas. Antes de praticar o furto, o grupo escolhia o local, fazia um reconhecimento, avaliando o sistema de segurança, e depois praticava o crime”, explicou o promotor.

As investigações mostraram que, geralmente, a quadrilha invadia agências bancárias, postos de combustíveis e outras empresas pelo banheiro dos estabelecimentos.

Os criminosos posicionavam guarda-sóis em frente às câmeras de monitoramento e depois transitavam pelos locais sem serem reconhecidos.

“Depois de quebrarem as paredes e invadirem os locais, eles arrombavam cofres utilizando serras elétricas e pés de cabra”, disse Erinton Dalmaso.

Ao longo das investigações foram interceptadas ligações telefônicas e ainda teve acompanhamento dos integrantes do grupo.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de furto qualificado e organização criminosa.

Os policiais presos serão levados pela Corregedoria da Polícia para Curitiba.


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