O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu um auditor fiscal da Receita Estadual em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, e mais duas pessoas em Pinhão, também nos Campos Gerais, em uma operação contra um grupo suspeito de fraudar licitações nesta quinta-feira (30).
O auditor foi preso por porte ilegal de arma de fogo e os outros suspeitos, que não tiveram as identidades reveladas, por porte de munição.
As prisões foram realizadas durante o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão pelo Gaeco em Ponta Grossa, São João do Triunfo, Pinhão, Reserva e Londrina, no norte.
Os agentes apreenderam documentos e outros materiais no gabinete do auditor fiscal, em um escritório de contabilidade e residências.
Segundo o Gaeco, o auditor fiscal era dono de várias empresas, mas os negócios eram registrados em nomes de terceiros para facilitar a manipulação de licitações.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) descobriu que o fiscal registrou três veículos e quatro empresas em nome de um morador de rua. A promotoria descobriu o esquema porque essa pessoa morreu.
A Justiça ainda proibiu o servidor investigado de manter contato com outros investigados e com a família do homem que foi registrado como dono do patrimônio do auditor fiscal.
São investigados os crimes como falsidade ideológica, fraudes a licitações, crimes contra a ordem tributária, com ocultação de patrimônio e associação ou organização criminosa.