O júri popular condenou a 43 anos e seis meses de prisão, em regime inicial fechado, Joanino da Silva Lima, de 26 anos, acusado de colocar fogo e matar a ex-namorada dele, Prycila Slobozinski, de 25 anos. O crime ocorreu em Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, em fevereiro de 2017. O réu disse que vai recorrer da sentença.
Prycila morreu no hospital em março do ano passado, cerca de um mês depois de ter quase todo o corpo queimado. A vítima estava em uma pensão da cidade, fugindo de Toledo, no oeste do estado, justamente porque estava sendo ameaçada pelo acusado.
De acordo com a acusação, Joanino jogou álcool e colocou fogo no corpo de Prycila na frente do filho dela, que tinha quatro anos à época do crime. O acusado está preso desde o dia do crime.
O júri condenou Joanino por homicídio qualificado, por motivo torpe, uso de meio cruel, e feminicídio, que é o assassinato pelo simples motivo de a vítima ser mulher.
Família da vítima
Durante o julgamento, a mãe da vítima, Cleuza Slobozinski, disse que espera que o acusado efetivamente pague pelo crime.
“Espero que ele pague pelo que ele fez, porque ele acabou com a minha vida, da minha filha e do filho [da vítima]”, declarou.
Ela também contou que ficou com o coração partido com o pedido de presente de aniversário do neto, filho de Prycila, que vai fazer seis anos no próximo dia 27.
“Ele pediu um abraço da mãe, foi o que ele pediu”, contou Cleuza.