23/08/2018 às 09h26min - Atualizada em 23/08/2018 às 09h26min

Júri popular condena a 12 anos de prisão homem acusado de matar padrasto em Maringá.

Segundo acusação, Everton Lopes Bussolin, de 26 anos, cometeu o crime após desentendimentos familiares, em 2017. Defesa do réu informou que vai recorrer.

G1 Paraná

Everton Lopes Bussolin, de 26 anos, foi condenado pelo júri popular a 12 anos de prisão em regime fechado pela morte do padrasto dele, o comerciante Cícero Batista Braz, de 51 anos. O julgamento foi realizado nesta quarta-feira (22) em Maringá, no norte do Paraná, onde ocorreu o crime.

O corpo de Cícero foi encontrado carbonizado, dentro do carro dele, em 29 de julho de 2017. Na cabeça do comerciante, foram encontradas marcas de tiros. Segundo a acusação, Everton cometeu o crime após desentendimentos familiares.

O julgamento começou por volta das 8h30 e terminou só depois das 17h30. Foram ouvidas quatro testemunhas, sendo três parentes da vítima e uma testemunha sigilosa, que foi ouvida em uma sala separada no Fórum de Maringá.

O advogado Alex André da Silva, que defende Everton Lopes Bussolin, disse que algumas normas do Código do Processo Penal foram violadas, que o julgamento foi injusto e que vai recorrer da condenação.
 

Prisão

Everton Lopes Bussolin foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-376, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, poucos dias depois do crime, em agosto do ano passado. Ele dirigia um carro com alerta de roubo.

Além disso, a polícia encontrou dois mandados de prisão em aberto, sendo um por ter retirado uma tornozeleira eletrônica – já que à época cumpria pena em regime semiaberto – e outro pela suspeita da morte do padrasto.


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