16/08/2018 às 14h58min - Atualizada em 16/08/2018 às 14h58min

Operação da polícia retira 19 usuários de ônibus que deixaram de pagar passagens em Londrina.

Concessionária do serviço denunciou o caso à Polícia Militar porque estava tendo prejuízo na linha Nova Amparo. Segundo a empresa, cerca de 50% dos usuários dessa linha não pagavam passagem em horários de pico.

G1 Paraná

Dezenove pessoas foram retiradas de um ônibus da linha Jardim Nova Amparo, em Londrina, no norte do Paraná, por não terem pago passagens nesta quinta-feira (16). O flagrante ocorreu durante uma operação da Polícia Militar (PM) para coibir a prática nessa linha.

A operação foi realizada depois da empresa de ônibus Grande Londrina, uma das concessionárias do serviço, denunciar à polícia que estava tendo prejuízo por falta de pagamento de passagens. Segundo a PM, aproximadamente 50% dos usuários da linha Novo Amparo deixavam de pagar a tarifa em horários de pico.

"Os usuários intimidavam o motorista e entravam pela porta dos fundos", explica o tenente Carlos Eduardo Jorge Zech.

Na ação desta quinta, antes do ônibus seguir para o bairro, a empresa quantificou o número de passageiros que passaram pela catraca. Quando o veículo deixava a região, a polícia parou o ônibus e constatou que dos 43 usuários apenas 24 tinham pago a tarifa.

"Identificamos as pessoas que pagaram as passagens e os que não pagaram. Os usuários que pagaram as tarifas seguiram viagem e os demais foram levados para prestar esclarecimentos", diz o tenente.

Os maiores foram levados ao cartório do 4ª Companhia da Polícia Militar, onde vão assinar um termo circunstanciado e depois deverão prestar esclarecimentos em juízo.

Já os menores foram levados para a Delegacia do Adolescentes. O Conselho Tutelar e os pais desses adolescentes foram chamados. Os jovens também devem prestar esclarecimentos à Justiça, segundo a Polícia Militar (PM).

 

Denúncia da empresa

A empresa Grande Londrina informou que há dois meses recebeu reclamações dos usuários dessa linha. Esses passageiros afirmaram que eram hostilizados por outros moradores que não pagavam a passagem.

A empresa esclarece que era o único ponto da cidade que tinha esse problema.


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