16/08/2018 às 09h23min - Atualizada em 16/08/2018 às 09h23min

Cobras exóticas são resgatadas pela PM dentro de guarda-roupas e embaixo de cama no Paraná.

Morador da casa não apresentou documentação e foi preso nesta quarta-feira (15), em Apucarana. Outros animais, como uma coruja-do-mato e um lagarto teiú, também foram apreendidos.

G1 Paraná

A Polícia Militar (PM) Ambiental resgatou duas cobras exóticas – uma delas solta dentro de um guarda-roupas e outra embaixo de uma cama – em uma casa em Apucarana, no norte do Paraná. O morador da casa foi preso em flagrante e levado para a delegacia da cidade, nesta quarta-feira (15).

Além das duas cobras da espécie corn snake – cobra do milho, em português – também foram encontrados um macaco-prego, uma coruja-do-mato, um pássaro coleirinha e um lagarto teiú.

O homem não tinha documentação ambiental para possuir os animais silvestres. Ele apresentou um termo de fiel depositário do macaco, formalizado em nome de outra pessoa. Segundo o morador, o responsável pelo macaco é uma pessoa idosa que entregou o macaco para que ele cuidasse.


 

Segundo o relatório da ocorrência, o mesmo macaco já tinha sido apreendido em 2006.

A polícia chegou até o local depois de uma denúncia, que informou que um homem estava oferecendo animais silvestres em um grupo criado em um aplicativo de mensagens.

Ao chegar na residência indicada, no bairro Interlagos, os policiais encontraram uma gaiola com um passado silvestre do lado de fora. Após vistoria, foi encontrado um viveiro com o macaco-prego, uma gaiola com a coruja e uma caixa de plástico onde estava o lagarto.

As cobras encontradas dentro da casa só podem entrar em território nacional com autorização do órgão ambiental competente, de acordo com a polícia. A polícia acredita que os animais estavam nesses locais porque gostam de ficar no escuro.

Ainda conforme a polícia, a fiscalização foi acompanhada pela bióloga responsável pelo setor de Fauna do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

De acordo com o delegado Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, o homem pode responder por vender, expor à venda, ter em depósito e manter em cativeiro animais silvestres. A pena para o crime varia de seis meses a um ano de prisão.

Por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, o caso pode ser encaminhado ao Juizado Especial Criminal.

 

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