O candidato do PT ao governo do Paraná, Dr. Rosinha, defendeu na manhã desta quinta-feira, 09, em vídeo publicado nas redes sociais, que o leilão do Hospital Evangélico de Curitiba, previsto para o próximo dia 17, seja suspenso até que o novo governador assuma, em janeiro de 2019.
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Hoje, o Evangélico atende cerca de 35 mil pacientes por mês, 95% via SUS. É uma referência na assistência a queimados e também em cirurgias de alta complexidade, como transplante de rins, além de ter um pronto-socorro no qual dão entrada metade das emergências de Curitiba e Região Metropolitana.
“Não podemos correr o risco de que um hospital dessa importância seja fechado para a população”, justifica Dr. Rosinha, que é médico pediatra com especialização em saúde pública. “Nada no edital garante que esse atendimento vá continuar após o leilão”, preocupa-se o petista.
Atualmente, o Evangélico acumula uma dívida de R$ 230 milhões, “uma responsabilidade de seus administradores, e não da população”, afirma Rosinha. “Durante anos o hospital foi administrado como uma caixa-preta, e agora estão fazendo um leilão justamente para pagar essa conta”, argumenta.
Desde a década de 90, tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura de Curitiba investiram pesado na estrutura do Hospital Evangélico, em reformas e na aquisição de equipamentos. “Agora, vamos perder tudo isso?”, questiona Dr. Rosinha.
“Você simplesmente não faz um leilão como esse no apagar das luzes de uma administração. Essa decisão tem que ficar a cargo do próximo governante, que deve promover um debate com a população e estudar as possíveis alternativas”, defende.
O petista espera que os demais candidatos ao Palácio Iguaçu somem-se à causa da suspensão do leilão. “É a saúde do povo paranaense que está em jogo.”
