09/08/2018 às 09h23min - Atualizada em 09/08/2018 às 09h23min

Polícia divulga imagens da mulher suspeita de ter abandonado bebê recém-nascida em terminal de Londrina.

Criança foi encontrada na última sexta-feira (3), dentro de lixeira de banheiro.

G1 Paraná

O Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítima de Crimes (Nucria) de Londrina, no norte do Paraná, divulgou nesta quarta-feira (8) imagens da mulher suspeita de ter abandonado uma bebê recém-nascido em um banheiro no terminal central da cidade.

De acordo com a polícia, as câmeras de segurança do terminal mostram uma mulher de cor parda e cabelos negros e compridos, que entrou no banheiro onde a criança foi encontrada, dentro de uma lixeira, na última sexta-feira (3). A suspeita usava uma blusa com capuz.

A menina foi encaminhada à Maternidade Municipal de Londrina e passa bem. Exames mostraram que a gestação era de aproximadamente 38 semanas, e que a menina nasceu com 1,8 kg, considerado pouco para a idade gestacional.

Lívia Pini, delegada do Nucria, informou que a linha do ônibus utilizada pela suspeita foi a 310 - Jardim do Sol.

“A partir da bilhetagem conseguiram contato com algumas pessoas que usaram a linha no horário, inclusive testemunhas que tiveram contato com ela e informaram que ela estaria indicando que estaria passando mal”, disse a delegada.

A divulgação das imagens é uma tentativa para que alguém identifique a mulher, ainda conforme Pini.

 

“As testemunhas também repassaram que ela teria cerca de 1,50 de altura, a pele parda, e olho um pouco puxado. Então, talvez essas características também auxiliem nessa identificação”, detalhou.


Ainda de acordo com Pini, as testemunhas mencionaram que uma mulher loira, que ainda não foi identificada, que conversou bastante com a suspeita. A polícia pede para que, caso alguém reconheça a mulher que aparece nas imagens, ou que tenha alguma informação sobre ela, entre em contato pelo telefone (43)3325-6593 ou pela página do Facebook do Nucria. Se encontrada, a mulher pode responder pelos crimes de abandono de incapaz ou de recém-nascido. As penas para esses crimes variam de dois a três anos de reclusão.

 


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