O corpo da jovem Renata Larissa, que tinha 22 anos e foi encontrada morta às margens da BR-376, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, está sendo velado desde a noite de sexta-feira (3) no Cemitério Municipal Santa Cândida.
O sepultamento está marcado para as 15h.
A jovem trabalhava como atendente de loja em um shopping de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, e estava desaparecida desde o dia 27 de maio.
Segundo o IML, a identificação do corpo foi comprovada pela análise das digitais da vítima e de familiares.
Policial suspeito
O policial militar Peterson Cordeiro está preso por suspeita de cometer pelo menos sete estupros contra mulheres e é investigado por suspeita de envolvimento no desaparecimento de Renata.
Nesta quarta-feira (1º) ele prestou depoimento sobre essa suspeita e preferiu não responder a nenhuma das perguntas, segundo o advogado Eduardo Miléo.
As sete vítimas de estupro foram identificadas. "Ele obrigava as vítimas a falar o nome e a idade. A gente já tinha ciência de que tinha uma vítima que se chamava Larissa, de 22 anos. Ele filmava. A partir dos dados desses vídeos, a gente verificou a localização dos fatos. Fizemos um mapeamento de todos os casos, a maioria na região do zoológico", explicou a delegada Eliete Kovalhuk, da Delegacia da Mulher.
O policial nega os crimes e afirma que teve relação consensual com as mulheres.
O 20º Batalhão da PM afirmou que continua contribuindo com a Justiça no esclarecimento dos fatos, prezando pela ampla defesa e o contraditório. A PM também disse que não compactua com desvios de conduta de seus integrantes e preza pelo esclarecimento rigoroso das circunstâncias.