11/07/2017 às 23h34min - Atualizada em 11/07/2017 às 23h34min

Acaba contrato entre empresa da Zona Azul e a prefeitura de Cornélio Procópio

Contrato se encerrou no último dia 06 de Julho. Prefeito disse que não renovou por não ter confiança na legalidade com que foi realizada a contratação da empresa G2 Empreendimentos e Logística LTDA

Gilberto Gimenes
Divulgação
A prefeitura de Cornélio Procópio emitiu uma nota, onde esclarece os motivos pelo qual a empresa que gerencia a “Zona Azul” na cidade não tem mais autorização para explorar o serviço.
Na última semana, circulou em jornais da cidade que a empresa G2 Empreendimentos e Logística LTDA entrou com um pedido no Ministério Público para que houvesse uma mediação na renovação do contrato entre a prefeitura e a empresa. Porem o promotor que recebeu o caso disse que nada poderia fazer, uma vez que não havia nenhuma ilegalidade na descontinuação do contrato entre as duas partes.
Segundo o empresário e proprietário da G2 Empreendimentos, Gilberto Guidorizzi a prefeitura não notificou a empresa sobre o termino do contrato, ele então entrou com um requerimento solicitando o adiamento do contrato.
Na última sexta-feira (07) a prefeitura de Cornélio Procópio emitiu a seguinte nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO À IMPRENSA E À SOCIEDADE
Em virtude das notícias veiculadas o MUNICÍPIO DE CORNÉLIO PROCÓPIO vem esclarecer que, em data de 06/07/17 a empresa G2 EMPREENDIMENTOS E LOGISTICA LTDA – ME, protocolou junto à Prefeitura Municipal de Cornélio Procópio, pedido de prorrogação do contrato de prestação de serviços destinados ao Estacionamento Rotativo – “Zona Azul”, que tinha como término 06 de julho de 2017. Considerando a postura que o Município de Cornélio Procópio vem adotando ao realizar análise em processos licitatórios objeto de investigações criminais, bem como em razão dos princípios norteadores da Administração Pública, dentre os quais, conveniência e oportunidade resolveu pela não prorrogação do contrato de exploração de Estacionamento Rotativo.
Outrossim, informa a deflagração de um novo procedimento licitatório visando à realização de nova contratação na forma da lei.
 Protesto
Na manhã de segunda-feira, os funcionários que trabalham na Zona Azul realizaram um protesto na frente do prédio da prefeitura de Cornélio Procópio. Os trabalhadores estavam inconformados com que eles chamara de indiferença no tratamento dado pela prefeitura à empresa G2 nos últimos meses.
O próprio Guidorizzi disse que a G2 passou os últimos 90 dias alertando o termino do contrato e que este tempo seria mais do que necessário para que a prefeitura pudesse organizar uma nova licitação e quem sabe evitar que 25 funcionários fosse demitidos, caso a G2 novamente ganhasse.
Final do Impasse
Na manhã de terça-feira (11), a prefeitura de Cornélio Procópio emitiu outra nota e pôs fim ao impasse entre a G2 e a atual Administração do munícipio:
Prefeito afirma que rotativo terá nova licitação para funcionamento
 
Cornélio Procópio- Em entrevista coletiva o Prefeito Amin José Hannouche esclareceu os fatos acerca do Sistema Rotativo de Estacionamento da cidade de Cornélio Procópio. De acordo com as declarações do Prefeito o contrato com a empresa que prestou os serviços até o último dia 06 de julho, a G2 Empreendimentos e Logística LTDA, não foi rompido, mas sim encerrado pelo seu vencimento já previsto. “Por não termos confiança absoluta na legalidade com que foi realizada a contratação da empresa, pois o processo licitatório que contratou a empresa G2 foi um pregão presencial, uma forma de processo de licitação, e nós acreditamos que a empresa que for realizar este trabalho deve ser contratada por concorrência pública para explorar este serviço, por isso vamos realizar novo processo”, explicou o prefeito Amin.
 
De acordo com o Prefeito após a publicação do edital são cerca de trinta dias para que se conclua o processo de contração. Ainda esclarecendo sobre o não aditamento do contrato o prefeito falou sobre os funcionários da empresa que ficaram sem trabalho. “São cerca de vinte trabalhadores que estão hoje desempregados, mas que têm o direito à rescisão dos contratos de trabalho e ao seguro desemprego, e estão amparados pela Lei até que o novo processo de licitação aconteça, pois a nossa intenção é pedir para que a empresa que vier a vencer este certame, seja ela qual for que priorize a recontratação dos funcionários que já têm experiência e são capacitados para atuar no sistema rotativo de trânsito”, acrescentou Amin. 

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