Jogadores expulsos por masturbação vivem drama e dizem o que os levou a fazer isso

Envolvidos na polêmica do vídeo de vestiário, os atletas que aparecem nas imagens deram entrevista buscando explicar a situação

Divulgação/Sport Clube Gaúcho

Após polêmica de vídeo de cunho sexual que vazou nas redes sociais envolvendo jogadores do Sport Clube Gaúcho de Passo Fundo, os três atletas que foram demitidos concederam entrevista ao site UOL.
O volante Caio, assim como os outros envolvidos admitiu o erro e se arrepende da gravação. "Fomos fazer uma brincadeira, sem maldade. Claro que quem está olhando a maioria das pessoas, vai reagir negativamente. Até eu se olhasse aquilo ia me assustar, mas foi uma brincadeira dentro do vestiário. Aconteceu na quarta, e na quinta essa bomba estourou, passaram de grupo em grupo no Whatsapp e deu essa bomba".
O volante completou explicando como foi a situação após disseminação nas redes sociais e o futuro deles no clube. "O presidente disse que não ia nos desligar, mas sofremos essa punição, imaginei que isso ia acontecer. Vazou no Brasil inteiro o vídeo. Acho que quando o Gilmar viu o vídeo, ele tratou de boa, tranquilo”.
O jogador concluiu: “Acabamos não indo no jogo de domingo e na segunda fomos treinar normalmente. E aí ele disse que ia acertar com a gente. Ele não quis fazer o acerto para gente, não quis dar o que tínhamos de receber. Tivemos que pelejar muito para ter o acerto. Ele queria que saíssemos com uma mão na frente e uma atrás e isso não era certo. Os maiores prejudicados fomos nós, fizemos aquilo, mas não tinha o símbolo do clube”.
Em um momento difícil, o vídeo gerou problemas pessoais para os jogadores, como crise nos relacionamentos. O volante Guto nega que tenha sido um ato sexual. "Foi uma brincadeira. Até no próprio vídeo a gente aparece dando risada. Quem olha, sabe que não tem maldade, vai perceber que foi brincadeira. As pessoas têm preconceito, mas nenhum dos três é homossexual, gay. Os três são casados ou têm namorada. O vestiário estava cheio, foi uma brincadeira, demos risada. Não foi nada para magoar alguém”.
O presidente do clube Gilmar Rosso afirmou que a permanência dos atletas ficou inviável após o vazamento do vídeo. "Não sou guardião da moral e dos bons costumes, não me interessa o que eles fazem ou deixam de fazer. A única coisa que eu fiquei bravo, a única coisa que eu proíbo aqui dentro é foto e filmagem, nada sem nossa autorização”