02/07/2018 às 09h31min - Atualizada em 02/07/2018 às 09h31min

É importante criar sempre um ritual do sono antes de dormir?

Especialistas respondem duas perguntas frequentes quanto aos hábitos de sono das crianças

revistacrescer.globo.com - Fernanda Montano
(Foto: Thinkstock)
É importante criar sempre um ritual do sono antes de dormir?
Mariana Cury, mãe de Theo, 4 anos

Estabelecer uma rotina faz toda a diferença. É ela que ajuda a criar bons hábitos, a dar segurança à criança e a garantir um descanso saudável. O ritual de sono ideal varia de acordo com a idade da criança, mas algumas medidas fazem efeito para todos, como por exemplo a sequência banho, escovação dos dentes e uma história já na cama. Após bem estabelecidas, as regras passam a fazer parte da vida da criança e, com o tempo e a idade, ela consegue até segui-las sozinha.
 
Meu filho não dorme antes das 23h nem se eu desligar a caixa de força da casa! Onde estamos errando?
Marcio Kouyoumdjian, pai de Enzo, 3 anos

A rotina das famílias modernas está mais agitada, de modo geral. A estrutura familiar também mudou, por exemplo: antes a mãe ficava em casa, cuidando dos filhos, enquanto o pai saía para trabalhar. Atualmente, os dois trabalham, chegam em casa mais tarde, com menos tempo para as crianças. Muitas vezes, é o único momento em que veem os filhos e estes, claro, querem brincar e receber atenção. Além disso, hoje são maiores os estímulos noturnos que podem influenciar o descanso: TV, tablets, joguinhos no celular.
 
Mas o sono não vem de imediato! A ideia, então, é que todos na casa comecem a se preparar para dormir umas duas horas antes. Ele gosta de brincar de pular na cama ou fazer cócegas na hora do boa-noite? Esqueça! Em vez disso, que tal escolher uma música tranquila e/ou contar uma história antes de dormir? Assim, todo mundo vai se “desligando” aos poucos.
 
* Fontes consultadas: Jofre Cabral, pediatra e neonatologista do Grupo Perinatal (RJ); Leticia Soster, neuropediatra e especialista em sono do Hospital Israelita Albert Einstein (SP); Luiz Renato Valério, intensivista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR); Maria Inês Nantes, pediatra do Hospital da Criança (SP); Nilton Cesar, pediatra do Hospital e Maternidade Brasil, de Santo André (SP); Patrícia Salgado, médica do sono do Hospital Márcio Cunha (MG); Thiago Gara, pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz unidades Anália Franco e São Caetano (SP).

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