05/04/2018 às 12h59min - Atualizada em 05/04/2018 às 12h59min

Após erros na Austrália, Haas muda estratégia de pit stop para Bahrein

gazeta esportiva

Depois do baixo desempenho durante o Grande Prêmio de Melbourne, na Austrália, a Haas já mudou suas estratégias de pit stop para o próximo final de semana da Fórmula 1, no GP de Bahrein. Isso porque, na etapa de abertura da temporada, a escuderia errou na parada, forçando ambos os pilotos, o dinamarquês Kevin Magnussen e o francês Romain Grosjean, a abandonarem a corrida por conta de rodas soltas. Como consequência, o time teve que pagar multa em 10 mil dólares.

Para a corrida do próximo final de semana, o plano é uma rotação dos mecânicos, que mudaram de posições e iniciaram os treinos, na última quarta-feira. “Nós trocamos algumas posições e a principal razão disso não é porque eles cometeram algum erro e sim porque queremos recuperar a confiança do grupo”, disse Guenther Steiner, chefe da equipe.

“Se você continuar fazendo o mesmo e o cara não estiver confiante, o risco de ter um erro é alto”, justificou Steiner. ”Você troca posições e dá a eles funções diferentes, porque você precisa de todos de qualquer maneira. Foi o que fizemos para esta corrida e o que estamos fazendo já”.

Para o chefe, é necessário fazer com que os mecânicos sintam-se seguros a fim de conquistar um melhor resultado no traçado de Bahrein. “Vamos tentar fazer o máximo possível até a corrida”, ressaltou Steiner que, apesar de saber a importância de treinar muito, não quer ver os companheiros de time cansados. “Se não, eles não estão focados e perderão a confiança novamente”.

Para evitar erros, além das três pessoas em cada canto do carro (uma para tirar o pneu, uma para colocar o novo e a outra para fixá-lo no lugar), a Haas contará também com um funcionário extra na frente do carro, que pode sinalizar caso um erro seja detectado.

Além disso, a equipe, que foi uma das mais rápidas no pit stop, segundo o dirigente, tentará fazer paradas mais tranquilas, buscando mais eficácia do que bom tempo, para evitar repetir o feito da Austrália. “Mesmo que leve meio segundo a mais, precisamos de paradas mais sólidas”, finalizou.


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