26/06/2017 às 11h11min - Atualizada em 26/06/2017 às 11h11min

De volta ao Palmeiras, Valentim diz qual treinador mais lhe deu abertura

Retornando ao Palmeiras, auxiliar técnico disse que conversou com treinadores e pensa em assumir cargo frente às equipes no futuro

Gazeta Press
Getty Images
O novo auxiliar técnico do Palmeiras, Alberto Valentim, que retoma o cargo ocupado por ele nas últimas temporadas depois de comandar o Red Bull no Campeonato Paulista, foi o convidado especial do programa Mesa Redonda do último domingo, na TV Gazeta. Ansioso para voltar ao trabalho e com apresentação marcada para as 14h desta segunda-feira (26 de junho), ele revelou ter jantado no ano passado com o atual técnico do Corinthians, Fábio Carille, a quem elogiou, e ainda ressaltou a “abertura” de Cuca às suas ideias, fator fundamental para o seu retorno.
“Conheço um pouco do trabalho do Carille, ano passado a gente jantou junto, falamos de futebol por 2 horas e meia. Ele tem uma linha de trabalho moderna, time com padrão, sabe sofrer na fase defensiva, aproveita as oportunidades para fazer gol”, avaliou Valentim, que vê a defesa como principal qualidade do Alvinegro, arquirrival palmeirense.
“Um time que defende bem. O Corinthians foi muito assim durante a Libertadores que ganhou até. Quando você se defende bem, sabe sofrer, vai lá e faz um gol. Em se tratando de Corinthians, um dos principais clubes do Brasil, você consegue chegar na frente quando está bem na defesa. Faz o gol, volta e consegue segurar. Fazendo uma boa fase defensiva, você consegue fazer com que o ataque funcione também”, analisou.
De volta ao Palestra Itália após quase seis meses de ausência, Valentim disse que não abandonou a ideia de tornar-se técnico em um futuro próximo. Para ele, porém, não havia como declinar o convite feito por Cuca para reintegrar a comissão técnica, parceria de sucesso no Brasileiro do ano passado.
“Não mudou nada, nem sei se é o termo certo falar em passo para trás. Quero ser treinador, vou passar esse período agora para ser auxiliar. Voltei por ser o Palmeiras, vou procurar exercer meu cargo no Palmeiras da melhor forma possível e depois, mais para frente, quem sabe eu volto a ser treinador”, apontou, elogiando os papos que tem com o comandante palestrino.
“Eu tive oito treinadores com os quais pude trabalhar no Palmeiras e ele é o que mais me dá abertura. A gente troca ideia. Tive muita sorte de ele confiar no meu trabalho, de poder ajudá-lo. A gente fez uma parceira de eu ter toda a liberdade para montar treinamentos, dar treinos, lógico que dentro do planejamento dele, mas sempre com muito espaço para conversar, discutir”, disse ele, que esteve na Itália para trazer novos conceitos ao seu trabalho.
“Fiz um estágio agora na Roma, com o (Luciano) Spaletti, que foi meu treinador na Udinese-ITA. E também o (Luigi) Delneri, excelente, que subiu o Chievo de divisão quando eu jogava lá e hoje treina a Udinese. Futebol italiano tem a melhor fase defensiva. Fui jogador do Antonio Conte também, impressionante como eles trabalham bem a parte defensiva”, concluiu.

 
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