21/02/2018 às 12h05min - Atualizada em 21/02/2018 às 12h05min

Isadora Williams bate recorde pessoal e leva Brasil à final da patinação artística

gazeta esportiva

Isadora Williams fez história neste 14° dia de Jogos Olímpicos de Inverno. Quatro anos após se tornar a primeira sul-americana a competir na patinação artística em uma edição olímpica, quando tinha apenas 18 anos, a brasileira bateu seu recorde pessoal e ficou entre as 24 patinadoras que disputarão a final da modalidade a partir das 22h (de Brasília)desta quinta-feira.

Ao som de “Halleluja” (de Leonard Cohen na versão de K.D. Lang), Isadora se tornou alvo de aplausos dos presentes na Gangneung Ice Arena e, sem quedas, conquistou uma nota equivalente a 55,74 dos jurados, garantindo a posição de número 17 na classificação final da fase classificatória. Desta forma, se tornou a primeira sul-americana a avançar no Programa Longo dos Jogos Olímpicos, em que as atletas não precisam realizar os movimentos obrigatórios que caracterizam o Curto.

“Estou sentindo muito orgulho de representar o Brasil no Programa Longo dos Jogos Olímpicos pela primeira vez. Eu estou muito feliz. Fiz a apresentação que queria ter feito, uma apresentação limpa, sem erros. Realizei meu sonho, que era fazer uma apresentação perfeita nos Jogos Olímpicos”, afirmou ela, como informa a publicação oficial do site do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

A brasileira precisava apagar a lembrança da apresentação em Sochi, em 2014, quando não conseguiu nem passar para o Programa Longo e ficou em último lugar entre as 30 patinadoras que disputaram o Curto.  A jovem foi morar sozinha em Nova Jersey, onde estuda Nutrição e Negócios do Esporte e treina sob o comando dos técnicos Igor Lukanin e Kristin Fraser. Em PyeongChang, com 22 anos de idade, ela se encontra mais madura e preparada para competir em alto nível.

“Eu precisava apagar a decepção de Sochi. Foram três anos de muito sacrifício. Estou me sentindo muito mais leve. O meu objetivo em Sochi eu alcancei aqui na Coreia. Agora eu vou ter uma memória boa dos Jogos Olímpicos”, completou.


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