23/06/2017 às 10h23min - Atualizada em 23/06/2017 às 10h23min

Messi pagará R$ 839 mil para substituir pena de 21 meses de prisão por sonegação de impostos

Promotoria se mostrou favorável a alteração da punição do atacante para pagamento de multa diária ao crime de sonegação de impostos

EFE
Getty Images
A Promotoria aceitou substituir por uma multa de 255 mil euros (R$ 839 mil) a condenação de 21 meses de prisão que o Tribunal de Barcelona impôs ao atacante Lionel Messi por conta da fraude de 4,1 milhões de euros (R$ 15 milhões).
Segundo informações de fontes jurídicas passadas para Agência Efe, a Promotoria se mostrou ontem favorável à suspensão da pena de prisão de Messi e seu pai, antes da oitava seção do Tribunal de Barcelona, que os condenou a 21 e 15 meses de prisão, respectivamente, por fraude fiscal nos exercícios de 2007, 2008 e 2009.
Após o Tribunal Supremo confirmar no mês passado a condenação do jogador, o tribunal agora deve executar a sentença e decidir se substitui a pena de prisão por uma multa ou, como alternativa, suspender a entrada do jogador na prisão, já que Messi não tem antecedentes criminais e não foi condenado a mais de dois anos.
A defesa de Messi e de seu pai solicitou para que o tribunal substitua a pena de prisão por uma multa ou, subsidiariamente, que se lhe suspenda a entrada em prisão, desde que o jogador não volte a cometer algum crime durante o tempo de condenação.
Em sua carta ao Tribunal, o promotor apoia como primeira opção que a pena de prisão de Messi e de seu pai seja substituída por multa, com o pagamento da quota máxima, que é de 400 euros (R$ 1500) por dia, um total de 255 mil euros (R$ 950 mil).
Alternativamente, no caso de ser rejeitada a substituição da pena, a Promotoria manifestou que não se opõe a suspensão da entrada deles na prisão, mas que durante um período de três anos, Messi e seu pai não poderão ser condenados novamente, caso contrário, correm o risco de cumprir as duas penas.
O Ministério Público aceita suspender a pena do jogador e o seu pai, levando em conta que são "réus primários", que não têm antecedentes criminais, e que ambos aceitaram devolver a Fazenda os 4,1 milhões de euros (R$ 15,300 milhões) fraudados.

 
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