09/11/2023 às 10h43min - Atualizada em 09/11/2023 às 10h43min

​Mulher é morta a tiros em Jacarezinho, o criminoso conseguiu fugir

PMPR
Na madrugada desta quinta-feira (09), por volta de 03h00, uma mulher foi assassinada dentro de sua residência  com disparo de arma de fogo, o crime ocorreu na Rua Iguaçu, Vila Maria.
Os policiais militares foram acionados para dar atendimento a uma ocorrência onde um homem teria efetuado um disparo de arma de fogo contra uma mulher.
No local os policiais  se depararam com o corpo da vítima já sem vida, caído ao chão em um dos quartos da residência, com um ferimento na cabeça, na região da testa, que possivelmente teria sido causado por um disparo.
Em contato com os vizinhos , eles  relataram que um homem utilizando roupas pretas, encapuzado, pulou o muro da residência da vítima, onde alguns momentos depois ouviram o barulho do disparo  logo em seguida, o suspeito pulou novamente o muro para sair do local.
Ele teria se evadido em uma motocicleta, que não foi possível identificar placas, cor ou modelo, pois o veículo estava a cerca de 50 metros de distância.
Segundo relatos dos vizinhos e familiares, a vítima havia se separado do ex-marido recentemente e sofria abusos, e que acreditam que ele tenha cometido o ato criminoso, porém não foi possível confirmar a autoria. O indivíduo não foi localizado, ficando as investigações a cargo da Polícia Civil para identificar e localizar o autor do crime.
Além da equipe policial militar, estiveram no local o corpo de bombeiros, SAMU, peritos criminais e a polícia civil
A conduta de matar alguém é tipificada no Código Penal como crime contra a vida e está presente no artigo 121 do Código Penal.  Comete homicídio um ser humano que mata outro ser humano. A pena é de 6 a 20 anos de reclusão. Se estiver presente alguma qualificadora, a pena pode aumentar de 12 a 30 anos de reclusão.
 
FEMINICÍDIO
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados aprovou proposta que muda o Código Penal  para tornar o crime de feminicídio imprescritível e aumentar sua pena mínima de 12 para 20 anos de reclusão. A legislação atual para este crime prevê pena máxima de 30 anos, que foi mantida pelo texto aprovado na forma do substitutivo da deputada Flávia Morais (PDT-GO).
 

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