05/07/2022 às 13h19min - Atualizada em 05/07/2022 às 13h18min

Agora técnico do sub-20 do Corinthians, Danilo indica o que faria para vencer Boca Juniors

Marina Bufon - jornalcn.com.br
Gazeta Esportiva
Rodrigo Gazzanel

Corinthians tem uma dura missão nesta terça-feira, a partir das 21h30 (de Brasília). Um dia depois de comemorar dez anos de sua inédita conquista da Libertadores, o Alvinegro entra em campo contra o mesmo adversário daquela final, o Boca Juniors, na Bombonera, buscando uma vaga nas quartas da atual edição.

Para Danilo, ex-meia e campeão naquela campanha invicta, algumas coisas precisarão ser um pouco diferentes do que a partida de ida, na Neo Química Arena, quando o placar terminou 0 a 0.

 

“Aqui foi um jogo muito igual, as duas equipes bem postadas atrás, arriscou pouco. O Corinthians criou poucas situações de gol. A gente teria que ter mais volume na frente, mais oportunidades e chances de gol, acho que faltou um pouco isso. E num jogo fora de casa isso é fundamental, ter posse de bola na frente e criar as oportunidades. Se sair na frente num jogo decisivo como esse é fundamental”, iniciou o ex-meia antes de um jogo festivo na última segunda-feira.

Ele e o ex-zagueiro Chicão, também presente na conquista de 2012 e hoje técnico do sub-20 do Corinthians, fizeram uma partida como adversários na noite do fatídico 4 de julho, mas dez anos depois, em Guarulhos.

Atualmente, Danilo é treinador da equipe sub-20 do Timão, que está na segunda colocação do Grupo B no Brasileirão da categoria. Com essa nova visão, ele falou sobre quanto os desfalques incomodam um técnico nessas ocasiões - Vítor Pereira terá, novamente, uma série deles.

“Acaba atrapalhando um pouco, você acaba perdendo o conjunto, talvez você perde um jogador mais experiente também e tem que colocar outro. Mas o clube é grande, nessa hora que mostra isso, quem está fora vai ter oportunidade de entrar e a gente torce para que entre e jogue à altura daquele que saiu. Não é um jogo fácil, mas tem condições de passar”.

Por outro lado, o fato de esta equipe, com ou sem alguns jogadores, já ter jogado na Bombonera na fase de grupos, quando o placar final foi 1 a 1, é um ponto positivo, segundo o treinador.

“Ajuda um pouco, nesse quesito de alguns jogadores às vezes não terem jogado lá e agora já jogou aquele jogo. Mas agora é diferente, é mata-mata, decisivo, uma final, envolve muitas coisas”, falou.

Por fim, Danilo evitou falar quem poderia se destacar em relação ao grupo todo no jogo contra os xeneizes, mas enalteceu Cássio em uma possível cobrança de pênaltis. Caso o placar seja novamente um empate na Bombonera, a decisão será decidida desta forma.

“O conjunto tem que fazer um grande jogo e ainda tem os pênaltis. Se fizer um empate, tem os pênaltis e o Cássio é um grande pegador de pênaltis, tem esse ponto forte e que pode ajudar”, finalizou.


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