20/06/2022 às 13h36min - Atualizada em 20/06/2022 às 13h35min

Inclusão de medicamento no SUS para anemia falciforme é tema de debate em comissão

O crizanlizumabe é indicado para reduzir a frequência de crises de dor em pacientes com doença falciforme acima de 16 anos

Da Redação – RL - jornalcn.com.br
Agência Câmara Notícias
Divulgação

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados debate nesta terça-feira (21) a inclusão do medicamento crizanlizumabe na lista Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e disponibilização no Sistema Único de Saúde (SUS).

O deputado Ossesio Silva (Republicanos-PE), que solicitou a realização do debate, explica que o crizanlizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado seletivo de IgG2 kappa que se liga à P-selectina com alta afinidade e bloqueia as interações com seus ligantes, indicado para reduzir a frequência de crises vaso-oclusivas (CVOs) ou crises de dor em pacientes com doença falciforme com mais de 16 anos.

Segundo dados do Ministério da Saúde do Brasil, existem entre 50 mil e 100 mil pacientes brasileiros diagnosticados com anemia falciforme no Brasil. “Quando diagnosticadas precocemente e tratadas adequadamente com os meios atualmente disponíveis e com a participação da família, a gravidade e a letalidade podem ser reduzidas expressivamente”, afirma o parlamentar.

Foram convidados para debater o assunto:
- o representante da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular Rodolfo Cançado;
- o coordenador científico da Federação Nacional das Associações de Pessoas com Doença Falciforme e coordenador-geral da Associação Brasiliense de Doença Falciforme, Elvis Silva Magalhães;
- a coordenadora-geral de Inovação Tecnológica na Saúde da Secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde, Luciene Fontes Schluckebier Bonan;
- um representante da Casa Civil da Presidência da República; e
- a representante da associação Pro-Falcemicos Sheila Ventura.

A audiência será realizada às 10 horas, no plenário 7. O público pode acompanhar o debate e participar da discussão pela internet. 


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »