02/06/2022 às 07h36min - Atualizada em 02/06/2022 às 07h36min

O entrevistado desta semana é o professor, escritor e Diretor de Cultura de Siqueira Campos, Flávio Mello

Isa Machado
Nesta semana o Expresso Paraná entrevistou o professor, escritor, crítico, artista e Diretor de Cultura de Siqueira Campos, Flávio Mello. Em uma entrevista descontraída os leitores poderão conhecer um pouco desta grande personalidade que está incorporada no meio artístico siqueirense.

1 – Quem é Flávio Mello?
Bom, Flávio Mello é um bom pai, disso eu tenho certeza. Um escritor que depois de ter assumido o Departamento de Cultura, não consegue mais escrever... (se preocupa mais em realizar o sonho de outras pessoas agora), é um ser humano falho e cheio de vícios... (cheio de reticências).
Tenta ser um bom marido, um bom amigo... um bom filho... passa todos os dias da vida tentando encher os pais de orgulho. Quer ser uma boa pessoa, ser lembrado por ter conseguido seguir e cumprido sua missão. É o cara que acorda, todo santo dia às 5h e dorme tarde da noite, pois se preocupa em produzir algo bom sempre.

2 – Como foi sua infância?
Minha infância foi mágica cercada de livros, HQs, discos e sonhos… meu pai lia muito cordel, me apresentou Luiz Gonzaga, Patativa e tantos outros músicos e poetas, meu irmão Edson, o mais velho – Chico Buarque, Lô Borges, Zé Ramalho, Beatles, Stones e etc, meu irmão Fábio, também mais velho, tinha uma coleção de vinil do Iron Maiden… quando ouvi Iron e Black Sabbath minha vida mudou.
Minha casa tinha (tem) uma saleta com uma estante enorme de livros, metade faz parte do meu acervo hoje, e era lá que eu passava meus dias.
Meu pai e minha mãe fizeram para mim um ateliê, modesto, ela trazia restos de materiais escolares de onde trabalhava, nunca me faltou cores… eu desenhava muito, até ganhei dinheiro com isso por um tempo.

3 – Quais são suas melhores lembranças?
Tenho milhares, elas afogam as partes tristes da minha vida, mas o convívio com meu avô Arvidis Briedis, vindo da Letônia (lutou na guerra), falava vários idiomas, era um gênio… lia compulsivamente, ele e meu pai eram assinantes do, infelizmente extinto, Círculo do Livro, e compravam vários volumes, tenho dezenas deles comigo… assinado por eles, ele era incrível… hoje mora no céu.

4 – Qual seu estilo musical? Quais músicas mais te marcaram?
Bom eu sou um amante da cultura e por isso ouço de tudo, desde música cigana e "clássica", um termo errôneo, música é música, a metal pesado, mas pesado mesmo, que é o gênero que mais gosto e passo a maior parte do tempo ouvindo. Respeito todo tipo de cultura, sou pesquisador de música, garimpo a internet, e o que mais gosto é o lance tribal, folclórico e etc… preciso conhecer a alma do povo através da música, aí me conquista.
Há bandas que significam muito pra mim, vale a pesquisa, Sepultura, Paradise Lost, Anathema, Tiamat, Tool, Angra, Shaman, Type O Negative, Ratos de Porão… são muitas, conheci alguns desses músicos, troquei ideias, alguns ainda falo, às vezes, muito legal… difícil falar de músicas que me marcaram… por que são muitas, as ouvidas durante o parto das minhas filhas, casamento, ao criar um livro… e por aí vai. Eu tenho uma trilha sonora para cada momento do meu dia. Mas tem uma especial “Hotel Califórnia” do Eagles, foi quando a Meire disse que me amava pela primeira vez.

5 – O que gosta de fazer para se divertir?
Jogo muito videogame, leio, escrevo… mas gosto de ficar na minha Biblioteca Particular, que tem como patrono Edgar Allan Poe, ouço meus LPs, CDs, organizo, limpo… minha terapia. Outra coisa que amo são meus cactos… tenho várias espécies (a beleza do “feio”), amo jardinagem, e espero em breve criar o meu em meio ao caos.

6 - Com quantos anos descobriu seu talento para arte, cultura, música, escrita, etc?
Eu nasci em meio a Arte, não me descobri, fui alimentado por ela, minha família não era rica, mas também não era pobre… mas o que mais tínhamos era contato com todo tipo de cultura, meus pais faziam isso naturalmente… meu primeiro grande amigo foi o livro. Entrei na música com uma pseudo banda Punk, com meu irmão de criação Marcelo Lakavicius e um amigo o Neilor... tocamos em muitos lugares, depois o Neilor seguiu sua vida e um outro grande amigo, o Saulo Gianini, assumiu a bateria... fizemos muitas coisas juntos, essa formação comemora 20 anos, por ai... estamos nos reunindo para shows e tal, quem sabe aqui na cidade. Minha última banda foi aos 40 anos, antes de me mudar para Siqueira, já era mais extrema, esse tipo de música que as pessoas se assustam... mas foi o meu auge como compositor e cantor.

7– Você iniciou sua carreira como professor com quantos anos?
Com mais de vinte anos. Não foi tarde, nem foi cedo… foi quando Deus permitiu que eu mudasse minha vida drasticamente, a Meire, minha esposa, quem me levou para sala de aula. Eu sempre trabalhei em chão de fábrica, meio anarquista, e nunca deixei de estudar… sofri muito na vida, era revoltado demais…, mas um dia ela me questionou, me disse que havia milhares de pessoas que amariam conhecer minhas ideias, meu mundo, que era um desperdício eu trabalhar em máquinas injetoras de plásticos o dia todo e reter o conhecimento que tinha… pedi demissão e fui dar aula. Outro grande acerto na minha vida.

8 – Antes de ser professor você exercia outra profissão?
Trabalhei com muita coisa… quando estava desempregado, era raro, mas normal…, eu desenhava muros de escolas, fiz parque de diversões, e etc… fui atendente na loja de umbanda da minha tia Ruth, irmã da minha mãe, ela é zeladora de santo, tem terreiro, cresci nesse mundo, foi muito importante, aprendi muito nessa época e o respeito religioso, que tenho, nasceu aí… fui pasteleiro, jornaleiro… e trabalhei em metalúrgicas de auxiliar de montagem a encarregado.

9 – Você conversa sozinho com os teus “eus”?
Todo dia… é o tormento do artista, do intelectual, do inconformado - Jorge de Lima, quem pesquiso há uns 20 anos, tinha quatro eus, Fernando Pessoa, mais de cento e cinquenta…, não me comparando aos meus mestres, mas tenho os meus, gostar deles é outra história.

10 – Você é escritor, já lançou quantos livros e quantos você ajudou a lançar?
Minha vida se divide em escrever e publicar. Eu escrevi seis livros - Seleção Natural, Amar só se for Armado, João e seu baú mágico, Amor Fé menino, Cantos do Cotidiano e o mais recente Seleção Natural e outros contos, 2ª Ed. do primeiro.
Mas participo anualmente de duas grandes publicações - Tamises (revista literária da Academia de Letras da Grande São Paulo), e também das suas antologias, já foram três…
Totalizo mais de 20 participações em livros e revistas, o número é muito maior, mas oficialmente esses estão bons.
Publiquei mais de 100 autores ao longo da minha carreira como editor de livros, tive uma editora em São Paulo, com meu amigo Maurício Miranda, a Espaço Idea, tempo bom e de grande aprendizado, hoje tenho a Editora A Gralha Cultural, com o Jornal A Gralha mais de 100 artistas do Norte Pioneiro e do Brasil, e agora os dois livros infantis da Dry Marques Lopes e do Flávio Coutinho Rosa.

11 – Você já sofreu um acidente, foi difícil superar?
Eu sofri um grave acidente na minha adolescência, um atropelamento horrível, em uma avenida de grande fluxo no Vila Ema, bairro em que morava, fiquei de cama mais de um ano, para voltar a vida normal mais de três, ainda tenho traumas… cicatrizes espalhadas pelo corpo, muitas encobertas por tatuagens.
Foi uma época complicada, ver minha família naquele desespero foi terrível, mas Deus sabe o que faz.

12 – Quais livros você mais gosta?
Minha vida se resume a três autores e obras:
Ensaio sobre a cegueira do José Saramago
(Mas prefiro o “Todos os Nomes” dele);
A Metamorfose do Franz Kafka;
Cemitério de Elefantes do Dalton Trevisan.
É a base do que escrevo.
Mas tem outros importantes como:
Dom Quixote, o que explica muito sobre mim;
Castas a um jovem poeta do Rainer Maria Rilke
Esse livro me ensinou como devo ser e lidar com outros artistas;
E os livros Sagrados de diferentes religiões, eu coleciono e amo ler… principalmente a Bíblia Sagrada.

13– Já passou vergonha em sala de aula?
Olha… muitas, incontáveis… eu sou um ator na sala de aula, pergunte aos meus alunos, então eu me entregava ao papel… mas só quem assistiu minha aula sobre Poesia Erótica “Prazer em te conhecer”, sabe do que estou falando.

14 – Já foi corrigido pelos alunos?
Sim… por arrogantes e por mestres. Os arrogantes estão por aí… os mestres frequentam minha casa.

15 – Do que você sente mais saudade?
Do meu avô Arvidis Briedis… não aproveitei o convívio… hoje vivo das poucas lembranças.

16 – Você sempre foi um defensor da arte?
Sempre. Sobretudo do artista. Eu luto por cada um deles, mesmo que muitos não deem à mínima, ou se aproveitem disso… mas não luto por esse ou aqueles, mas por todos.

17 – O que acha da arte de rua?
Fundamental. Mesmo não gostado da definição, pois Arte é Arte… mas infelizmente o mundo é lento demais pra entender isso… veja: o malabar no farol, muitos de outras regiões e até países… os poucos segundos que ele te tirou de uma tristeza a troco de algumas moedas e do teu sorriso, muitos fecham o vidro, ignoram ou maltratam… o menino na esquina com o violão e o chapéu no chão… o artesão e seu tapete de joias, o poeta… eles estão lá… muitos não os enxergam… mas estão lá… e lá querem ficar e viver aquela liberdade, aquele sonho… dão cores, vida, ao cinza, ao trânsito, as paredes sem pintura, a amargura da vida.

18 – Como você define a cultura no país?
Eu sou um sonhador, um Quixote, e vou quixoteando por aí… acredito que a Arte salvará o mundo de nós mesmos.
O Brasil é Grande, um Forte… o Grande Irmão sul-americano, uma potência em tudo… principalmente na Arte, mais do que no esporte (com o perdão da linha de pensamento), mas enquanto as pessoas pensarem apenas no lucro o passe de um jogador “N” será muito maior do que de artistas como Juninho Wolff, Flávio Coutinho Rosa, Gabi Carolina, Laura César, Luís Felipe Meira e do Kaynnan Fagundes, Flávio Batista… e posso passar horas falando de nossos artistas, de nossa região, ou do Brasil.
Então… eu luto para que nossa Cultura se equipare ao Esporte (pensando em nosso município), se Deus permitir mais um mandato, equiparar a Educação e se eu puder me aposentar no que faço, equiparar com a Saúde… pois a Cultura cura o enfermo, atenua sua dor, o acalma na sua “última grande partida”, o acalenta no asilo, tira as pessoas do vício que os corrói, alimenta a alma, educa muito mais que giz e quadro-negro… enquanto não entenderem que, como disse Ferreira Gullar, " A Arte existe porque a vida não basta", o mundo continuará opressor, violento, ignorante…

19 – Pode falar do seu currículo profissional?
Flávio Mello, na verdade Flávio Ferreira de Melo, formado em letras / literatura, especializado em literatura africana e infanto-juvenil e mestre em poesia religiosa pela PUC, pesquisador da obra de Jorge de Lima; faz parte da ALGRASP - Academia de Letras da Grande São Paulo; Membro Fundador e primeiro Presidente da ALNORPI - Academia de Letras do Norte Pioneiro; é Editor de Livros; Editor e criador do Jornal Cultural A Gralha; Palestrante; Escritor e acima de tudo Professor. Casado com Rosimeire e pai da Alice (15) e Beatriz (10)… de todo o currículo o que mais importa - a família construída há mais de 20 anos.

20 – Você gosta de animais?
Muito. Tenho quatro, três cães e uma gata, se eu tivesse mais espaço e condições teria mais, o Freddy é o mais velho, o que parece comigo, tem barba e tudo, depois vem a Pudim, a Isa (gata), Rainha Isadora II – dei o nome da aluna que nos deu a gata e a minha paixão absoluta – a Frigga, minha pequena de 40 quilos.

21 – Sua atuação na cultura em Siqueira Campos já virou destaque na região, você esperava por isso?
Nunca pensei nisso, você sabe, minha primeira entrevista no cargo de Diretor de Cultura foi para você, eu apenas foco no que tenho de fazer – “aponto pra fé e remo”, queria que essa frase fosse minha, mas não é. Eu fico muito feliz em ouvir essas coisas, por onde ando sempre tem alguém para me agradecer, acho que esse é o verdadeiro sentido da coisa. Eu trabalho em prol da Arte, brigo por ela... tenho fama de bravo, tempestivo e tal, mas a luta pelo que faço é parecida com o amor e educação que dou para minhas filhas, então é natural eu defender o que acredito como defendo.
Não tenho moral para julgar quem ocupou meu cargo antes de mim, e mesmo que o tivesse jamais faria isso, o primeiro ano e metade do segundo estou criando o Departamento, na verdade, o espaço para receber as pessoas, o espaço de criação, o que vocês veem feito não é se quer metade do que já fiz.
Quanto a ser referencia – não sei se sou mesmo, mas tenho contribuído muito com outras cidades, Diretores e Secretários, artistas também... basta ver A Gralha, por exemplo, há um lindo intercâmbio acontecendo ali.

22 – Qual foi sua reação ao perceber que Siqueira Campos tinha muitos artistas anônimos que nunca foram valorizados?
Fiquei triste na realidade, para ter uma ideia alguns ainda são relutantes comigo, ainda acham que sou “fogo de palha”, só que foi abandonado sabe o que sente, então respeito, falo isso por que ouço isso todo santo dia, é duro... mas é uma das realidades que convivo desde janeiro de 2021.
 
23 – Essa valorização artística trouxe mais confiança aos artistas, qual a sensação de fazer um papel fundamental para isso?
De grande alegria... tem um rapaz na cidade que me chama de “sinônimo de imposto bem pago”, baita elogio, pelo menos para mim, isso é reflexo do respeito que tenho com todos, TODOS, os artistas da cidade, muitos estranham quando os trato por ARTISTAS, sabia? Mas o são e é assim que deveriam e devem ser tratados. Entende?
Fico honrado em saber que um dia, alguém dirá “o Flávio Mello fez minha primeira exposição”, “meu primeiro musical”, “meu primeiro desfile” e etc. essa é a minha missão.

20 – A Cultura, Educação e Ciência já contavam com poucos recursos, o que você acha da intenção do governo Bolsonaro cortar mais verbas? (antes da eleição).
É tudo tão complicado e nebuloso – essa guerra de cores partidárias e de egos me deixa tonto, sem ânimo às vezes. As pessoas lutam por si e para si (grande maioria), não falo desse ou daquele politico, sempre foi assim, ora nos dão paliativos e sorrimos, ora nos tiram o mínimo e choramos, gastam mais com o remédio do que com a prudência – sempre foi o tratamento dado a Arte.
É difícil de falar o que penso e ou o que quero dizer sobre tudo isso... mas é o que sempre falo – trabalho com o que tenho e com ele faço milagres.
“Cada qual com seu cada qual...” se esses são os que nos representam, não entraram lá sozinhos. Chorei muito por falsos ídolos, não mais.

21 – Você tem religião? Qual?
Sim. Além do Amor. Sou Cristão. Católico, mas visito, na medida do possível, muitos lugares sagrados, religiões diferentes, eu acredito no BEM, independentemente de qual denominação. Aprendi a respeitar o outro desde pequeno, pois em casa era assim: eu tinha estudo bíblico com os Testemunhas de Jeová, por intermédio da minha tia Laima Briedis, ia às missas com mamãe e ajudava minha tia Ruth Briedis na loja e no Terreiro dela, entende... convivi com todos e aprendi que Deus está onde estamos, se há o BEM, o AMOR e a comunhão verdadeira.

22 – Defende alguma ideologia?
“eu quero uma pra viver”
Há... somos seres ideológicos... vivo a ideologia do amor ao próximo, do dar a mão para erguer e não para afundar, sou plural – por mais que viva entre o egoísmo de muitas pessoas, acredito no doar – doar o tempo, a amor, o espaço, o saber... quem convive comigo sabe.

23 – Tem nome artístico? Sim você é um artista!
Flávio Mello, nome literário, hoje me arrependo, deveria ter deixado o nome completo, Flávio Ferreira de Melo, assim parariam de me confundir com o Pe Fábio de Mello...
Eu sou um artista sim, por isso os artistas me aceitaram como me aceitaram, a conversa é plana, nunca vista de cima para baixo. Eu sei de suas carências, medos, desilusões... como também sei de suas ganâncias, invejas, egoísmos... como sempre digo – somos perfeitamente imperfeitos.

24 – Já ganhou presentes de alunos?
Minha biblioteca é forrada deles, eu tenho incontáveis caricaturas, cartas, bibelôs de vários países e estados diferentes, guardo tudo com muito amor... eles sabem disso.

25 – Qual foi a cena mais impactante que presenciou?
Não sei, no lado bom? O parto das minhas filhas foi o divisor de águas em minha vida, ali aprendi o que era ser homem de verdade e o significado da palavra AMOR – pois todo o processo que a Meire passou, tanto no parto normal, quando na cesariana, só AMOR e DEUS podem traduzir, foram partos lindos, sem complicações, mas foram partos. Acompanhei tudo e jamais esquecerei daqueles momentos.

26 – O que te deixa triste e o que deixa feliz?
Ah... o que me deixa feliz é estar com minha família, meus amigos, cuidar da casa, da minha biblioteca, dos meus discos... cozinhar, tomar minha cerveja e o meu café, receber as pessoas.
Triste... só ligar a TV, em qualquer horário, vão me entender... o ser humano perde maior parte do seu tempo divulgando o mal, alimentando as pessoas cinzas com esse mal, as enchendo de medo, fazem piada com a dor alheia, fotografam, filmam... se divertem, um circo macabro. A hipocrisia, a inveja, a ganância, o egoísmo... isso tudo me faz sofrer.

27 – Como você classifica o cenário político do Brasil?
Procuro não pensar nisso... entra eleição e sai eleição muitas coisas se repetem, promessas esquecidas, pessoas sofrem...
Fico preocupado que sempre estaremos à mercê de mercenários, falsos ídolos, daqueles que são vazios, mas cheios de asseclas. Devemos entender que o importante é o outro – do mais simples ao mais poderoso.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Eu fiquei alguns dias respondendo essas perguntas, muitas delas me levaram de volta ao berço, há momentos que senti muita falta, confesso que chorei em alguns momentos, parei e deixei para continuar depois...
Espero que quem venha ler, me veja de forma diferente, pois sou o que sou... perfeitamente imperfeito. Quero terminar minha vida fazendo o que venho fazendo, gostaria de mais ajuda, de mais apoio... de mais pessoas interessadas em somar e não em subtrair... também não sei se o que disse aqui servirá de alguma coisa, se mudará conceitos e ou criará novas expectativas, mas uma coisa eu sei – eu estou por inteiro em cada uma dessas linhas.
E agradeço demais, por mais esse momento.
Fiquem bem,
Sejam fortes e
Somemos.
 

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