Vai demorar um pouquinho para os fãs verem Juliana Paes de novo na TV. Depois de Bibi, o maior fenômeno de repercussão de “A força do querer” (Globo), a atriz pretende dedicar o ano que vem ao cinema. Ela diz ao G1:
“Preciso mesmo ficar fora da TV um pouquinho porque a Bibi foi muito forte.”
A atriz foi de ingênua a perigosa na trama que terminou em outubro. Como mulher do traficante Rubinho (Emílio Dantas), se envolveu com o crime, foi presa, traída e armou um monte de barracos com Carine (Carla Diaz). No fim, teve sua redenção e o aguardado final feliz.
"As pessoas ainda estão muito emocionadas com a personagem", afirma. "Ainda estou sentindo essa repercussão, agora que tenho podido sair na rua, falar com as pessoas. Fico muito feliz."
Assista ao trailer de "Dona Flor e Seus Dois Maridos"
Dona flor do século 21 Juliana diz que "agora quer descansar". Mas já tem longas para rodar em 2018 - ela não revela detalhes. No próximo dia 23, estreia na nova adaptação para os cinemas de "Dona Flor e seus dois maridos", obra de Jorge Amado.
Distante da protagonista interpretada por Sonia Braga há 40 anos, a atriz vive uma Flor antenada a uma discussão atual: a tensão entre desejo e moralidade e o olhar da sociedade sobre as mulheres.
Para Juliana, a obra é uma prova de que Jorge foi "um grande feminista". "Ele escreveu um livro em que, no final, a mulher não faz concessões", disse ao lançar o filme neste mês em São Paulo.
"Ela termina com o equilíbrio. Razão e emoção, amor e desejo. Todo mundo quer um pouco de tudo. Essa coisa de 'bela, recatada e do lar' é uma palhaçada, isso não existe."