18/01/2022 às 14h25min - Atualizada em 18/01/2022 às 14h25min

Distribuição rápida de 21 milhões de vacinas acelerou campanha contra Covid-19 no Paraná

Desde o início, a estratégia do Governo do Estado foi possibilitar condições adequadas de armazenamento e acelerar a descentralização das vacinas para que chegassem aos municípios no menor espaço de tempo

- AEN

Em um ano da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Paraná, segundo os dados do Ministério da Saúde, mais de 21 milhões de vacinas foram entregues ao Estado e, logo em seguida, aos 399 municípios. Os dados constam do balanço da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) sobre a distribuição dos imunizantes de janeiro de 2021 a janeiro de 2022.

Desde o início, a estratégia do Governo do Estado foi possibilitar condições adequadas de armazenamento e acelerar a descentralização das vacinas para que chegassem aos municípios no menor espaço de tempo.

“Por determinação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a logística foi um traço marcante neste um ano da campanha de vacinação”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Todo o aparato de transporte, especialmente aéreo, foi colocado à disposição. Isso permitiu que os imunizantes chegassem mais rapidamente nos municípios e, por consequência, no braço dos paranaenses”.

A média de tempo entre o recebimento das doses e o envio para as 22 Regionais de Saúde do Paraná se manteve em 24 horas. Para isso, a Secretaria contou com o apoio aéreo da Casa Militar e do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) com a utilização de diversas aeronaves que somaram, neste período, 987 horas de voo em 216 missões, o que resulta em mais de 40 dias ininterruptos de operação, numa conta simples.

Desde o começo, no dia 18 de janeiro de 2021, logo que desembarcam no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, as vacinas são encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), na Capital. Ali, cada lote é conferido e armazenado até que seja distribuído.

EQUIPAMENTOS – Como as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer, do Butantan, da AstraZeneca e da Johnson & Johnson não faziam parte do Calendário Nacional de Imunização, e as condições de armazenamento e aplicações não eram as padrões, foram necessárias adequações no espaço físico e aquisições de insumos específicos.

O Cemepar possui atualmente seis contêineres refrigerados e cinco novos ultrafreezers para acondicionamento de imunizantes. Eles estão preparados para armazenamento em qualquer temperatura. O investimento passa de R$ 848 mil, entre contrapartida do Estado e doações, e é permanente.

“Fizemos adequações no Cemepar para o recebimento das vacinas. Foi um investimento que permitiu inclusive toda essa ação da vacinação. Também ampliamos a capacidade de armazenamento de imunizantes nas Regionais de Saúde, e modernizamos as estruturas. O Paraná, sem sombra de dúvidas, está sendo referência na política de vacinação. Rápida logística, grande capacidade de armazenamento, distribuição, e uma grande articulação com as prefeituras foram os segredos para colocar a vacina à disposição da população”, destacou o secretário.

Segundo ele, o Paraná também se destacou na transparência do processo, informando, por meio eletrônico e na imprensa, todas as quantidades distribuídas às Regionais de Saúde e aos municípios. Dessa maneira, alcançou status de líder nacional do processo de imunização ao lado de outros estados.

INSUMOS – Além disso, neste primeiro ano de campanha, o Paraná enviou mais de 40,2 milhões de insumos entre agulhas e seringas descartáveis para os municípios, somando mais R$ 11,3 milhões investidos para possibilitar a aplicação das vacinas. Destes, R$ 6,7 milhões são recursos estaduais, e R$ 4,6 milhões federais.


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