17/12/2021 às 13h24min - Atualizada em 17/12/2021 às 13h23min

Líderes partidários destacam alta produção legislativa em 2021

Deputados governistas destacam aprovação da independência do Banco Central e Auxílio Brasil; líder do PT lamenta mortes com pandemia e privatizações

Carol Siqueira - jornalcn.com.br
Agência Câmara Notícias
Paulo Sergio

Na última sessão de votações do Plenário da Câmara dos Deputados, realizada nesta quinta-feira (16), da manhã até o final da noite, líderes partidários destacaram a alta produção legislativa de 2021.

O líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que 2021 foi um ano muito produtivo para as pautas defendidas pelo governo Jair Bolsonaro. “Votamos matérias que há muitos anos gostaríamos de enfrentar e não tínhamos ambiente para enfrentá-las”, destacou.

Ele destacou a liderança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para votar matérias polêmicas como mudanças no licenciamento ambiental (PL 3729/04); independência do Banco Central (PLP 19/19); privatização da Eletrobras (MP 1031/21); e regularização fundiária (PL 2633/20).

“Foram inúmeros projetos, além dos últimos votados agora, como o Auxílio Brasil, tudo que foi para a Covid-19 e também para o trabalho de enfrentamento da crise econômica”, disse Barros.

Liderança
As votações também foram celebradas pelo líder do PP, Cacá Leão (BA), para quem as pautas aprovadas deram sustentabilidade necessária ao País. “No momento de crise, no momento de dificuldade, sempre este Parlamento foi a voz da sensatez, a voz do equilíbrio, pautando um novo modelo de gestão comandado pelo nosso presidente Arthur Lira”, falou.

Oposição
Já o líder do PT, deputado Bohn Gass (RS), afirmou que o partido encerra o ano com um misto de tristeza por conta da pandemia e pautas criticadas pela oposição e esperança pela resistência da oposição e perspectiva de uma nova eleição.

“Tenho um sentimento de tristeza porque o Brasil poderia ter evitado a morte de mais de 600 mil pessoas. Poderíamos ter tido oxigênio, poderíamos ter tido vacina, mas houve uma ação deliberada do Presidente da República, para permitir que pessoas morressem nesse País”, disse.

Bohn Gass criticou a aprovação da privatização da Eletrobras e dos Correios, mas comemorou o adiamento da discussão sobre a reforma administrativa (PEC 32/20).

“Quando eu falo de esperança, eu vejo um caminho que nós construímos aqui na resistência; quando nós dizíamos que o valor da renda básica para a população tinha que ser 600 reais; quando nós dizíamos que não podiam destruir o Bolsa Família; quando nós dizíamos que não podiam privatizar, desmantelar e destruir as nossas refinarias País afora; quando nós dizíamos "não" à PEC 32”, ressaltou.


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