10/02/2021 às 12h58min - Atualizada em 10/02/2021 às 12h56min

Abel Ferreira explica oscilação do Palmeiras e cita exemplos de Klopp e Guardiola

- jornalcn.com.br
Gazeta Esportiva
Cesar Greco

Eliminado na semifinal do Mundial de Clubes, o Palmeiras passou a receber críticas por conta de sua postura diante do Tigres, tendo pouca criação de oportunidades durante o jogo. De acordo com Abel Ferreira, é preciso reconhecer as dificuldades impostas pelo adversário.

O treinador português explicou os motivos para o Alviverde não ter adotado um jogo com mais posse de bola. Ele também citou os exemplos de Pep Guardiola, do Manchester City, e Jurgen Klopp, do Liverpool, para apontar que a oscilação é comum nas equipes de futebol.

"Uma coisa é o que queremos e gostamos de fazer. Outra é o que o adversário nos deixa fazer. Vocês nunca metem na equação o adversário. Nós temos que ter futebol propositivo, pressionar, ter controle de jogo e o adversário nunca entra na equação. Vou dar exemplo do Liverpool. No Liverpool, treinador é o mesmo, elenco é o mesmo e estão sete jogos sem ganhar. Se fosse no Brasil, o que ia acontecer? Caso do City, com mesmo treinador, mesmos jogadores, investimentos brutais, escolhem os jogadores que querem. Começou mal e agora está bem!", explicou.

"Não há treinador nenhum e jogador nenhum que não jogue pra ganhar. Gostamos de ter controle da bola, mas há jogos em que o adversário nos proporciona mais transições, que tem mais posse e que nos obriga a roubar, ser mais rápido e mais vertical. Isso tem a ver com a forma do nosso adversário atacar. E a forma de ter menos posse, tem a ver com forma que nosso adversário defende. Se ele pressiona, talvez tenhamos menos posse. Tem adversários que marcam com bloco baixo, tem como estratégia esperar mais e aí temos mais tempo para construir", completou Abel.

Para tentar encerrar o Mundial de Clubes de cabeça erguida, o Palmeiras entra em campo na quinta-feira, disputando a terceira colocação contra o Al Ahly.


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