09/02/2021 às 14h47min - Atualizada em 09/02/2021 às 14h47min

Brasil passa por crise política econômica, alta nos alimentos e combustíveis prejudica casta mais pobre

Isaele Machado com informações Folha de Londrina - JCN
Ilustrativa
Em meio à pandemia da Covid-19 em que o país passa por uma crise sanitária, ecológica e climática, ainda estamos convivendo com a crise política econômica. O desgaste entre os governos, a disputa para estar à frente do poder, desvalorização da ciência e educação, enquanto isso povo de lado na sarjeta aguardando um posicionamento, a casta mais pobre fica à espera de uma atitude plausível por parte do presidente Jair Bolsonaro.
O preço dos alimentos nas alturas contribui ainda mais para desigualdade social, causando impacto principalmente aos que estão em situação de vulnerabilidade social. o Paraná, por exemplo, foi o estado que mais teve alta em todos os itens alimentícios, estima-se que uma cesta básica média, aquela que vem apenas com os alimentos de extrema necessidade está custando em torno de R$380,00.  Já a cesta básica grande, que vem com itens a mais (batatas, iogurte, biscoitos) para duas pessoas custa R$450,00. Para uma família com quatro pessoas o paranaense está gastando de R$760,00 a R$ 900,00 dependendo do tamanho da cesta. Levando em consideração que o salário mínimo é de R$1.100,00; o paranaense está gastando aproximadamente 80% do salário com alimentos considerados essenciais.
Além dos alimentos houve aumento no preço dos combustíveis, a Petrobras anunciou na segunda-feira (8) aumento nos preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha nas refinarias. O ajuste será de cerca de 8% no valor da gasolina a ser vendido para as distribuidoras. Com isso, o preço médio do litro do combustível sobe R$ 0,17 e passará para R$ 2,25 a partir desta terça-feira (9). Já o óleo diesel aumenta cerca de 6% (R$ 0,13 por litro) e passará a custar R$ 2,24 também. O gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão, também terá aumento no preço: cerca de 5% (R$ 0,14 por kg). Com o reajuste do preço, o gás de botijão passará a custar 2,91 por kg (ou R$ 37,79 por 13 kg).
Os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis", informa nota divulgada pela empresa.
 
Será o terceiro reajuste da gasolina e o segundo do diesel neste ano, nas bombas os dois produtos, acumulam alta de 5,5% e 3,5%, respectivamente. O valor da gasolina estava na média de R$4,769 por litro e o diesel R$3,762
 

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