14/02/2020 às 09h43min - Atualizada em 14/02/2020 às 09h43min

Arrastão contra a dengue será realizado neste sábado em Siqueira Campos

Isaele Machado - JCN
Ilustrativa
Neste sábado (15) haverá um arrastão contra a dengue no município de Siqueira Campos, a Vigilância Sanitária, Secretaria de Saúde e Secretaria de Meio Ambiente buscam apoio da população siqueirense. É importante que as pessoas autorizem os colaboradores entrarem nos quintais.
O município está em alerta devido à proliferação do mosquito em Siqueira Campos, pois o aceitável pelo Ministério da Saúde é de 1% por município, além disso é considerado preocupante e Siqueira Campos já ultrapassou a marca de 1%.
De acordo com a vigilância a prevenção contra o mosquito se estendem em todas as estações do ano, e não apenas no verão, pois dados levantados no município são preocupantes e é preciso a ajuda da população para que cuide de seu quintal, tendo em vista que as equipes da vigilância fornecem todo apoio e orientação à população.
A população deve ficar alerta sendo o próprio agente dentro de sua residência e tomar as medidas cabíveis para não deixar criadouros de mosquito, e se tiver algum sintoma semelhante às doenças transmitidas pelo mosquito procurar imediatamente um posto de saúde mais próximo.
Aedes Aegypti é um mosquito de hábitos diurnos que apresenta coloração preta e pequenas manchas e listras brancas espalhadas pelo seu corpo. A dengue é, sem dúvidas, a doença transmitida pelo mosquito conhecida pela população. Por essa razão, o A. Aegypti ficou conhecido no Brasil como mosquito-da-dengue.
A dengue é uma doença febril causada por um vírus que apresenta quatro sorotipos. De uma maneira geral, ela causa febre alta, que se inicia de maneira abrupta, dores de cabeça, dores no corpo e articulações, dores nos olhos, fraqueza, manchas na pele e coceira. Em algumas pessoas, podem ocorrer vômitos, dores abdominais, hemorragias e até mesmo a morte.
A dengue não apresenta tratamento específico, sendo recomendado apenas uso de produtos que aliviem os sintomas. A principal recomendação é repousar e tomar muito líquido.
A chikungunya é uma doença viral também transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que chegou ao Brasil em 2014. O nome dessa enfermidade significa “aqueles que se dobram” e faz referência aos primeiros pacientes diagnosticados com o problema, na Tanzânia, que se curvavam em virtude das dores provocadas pelo vírus.
Os sintomas da chikungunya lembram muito os da dengue, como febre alta, dor de cabeça, manchas na pele e dores no corpo. Entretanto, a diferença principal está no fato de que a Chikungunya provoca dores muito intensas nas articulações.
A Chikungunya também é uma doença sem tratamento específico e, assim como a dengue, são tratados apenas a febre e as dores no corpo. A recomendação de beber muita água e manter-se em repouso também é indicada para essa doença.
A zika também é uma doença viral e chegou ao Brasil em 2015. Seu nome foi dado em referência ao local em que o vírus foi identificado pela primeira vez: Floresta Zika, na Uganda.
Em relação aos sintomas, a Zika apresenta-se muito mais branda do que a dengue e a Chikungunya, uma vez que 80% dos pacientes não apresentam nenhuma manifestação clínica. Quando os sintomas aparecem, eles são febre baixa, dores leves nas articulações, manchas e coceira. Pode aparecer ainda vermelhidão nos olhos, inchaço pelo corpo, tosse e vômitos. Complicações graves são raras, entretanto, podem ocorrer.
A zika destaca-se pela sua associação com casos de microcefalia, uma malformação que faz com que o cérebro dos bebês não se desenvolva de maneira adequada. Além disso, a doença também está relacionada com a Síndrome de Guillain-Barré, que causa fraqueza muscular e paralisia dos músculos.
A Zika é uma doença sem tratamento específico, sendo recomendado apenas o controle das dores e da coceira pelo corpo. Também é recomendado repouso e ingestão de líquidos.
A Febre Amarela é uma doença grave causada por um vírus e transmitida por mosquitos. Em áreas florestais, o principal transmissor é o mosquito do gênero Haemagogus; na área urbana, o principal vetor é o Aedes Aegypti. Vale destacar que a Febre Amarela urbana foi erradicada em 1942, entretanto, a forma silvestre ainda ocorre em nosso país. Diante dessa erradicação, a doença é pouco lembrada quando falamos das doenças transmitidas pelo A. Aegypti.
A Febre Amarela provoca no paciente febre alta, cansaço, dores pelo corpo e de cabeça, náusea, vômitos e calafrios. Em casos mais graves da doença, o paciente pode desenvolver problemas no fígado e no rim, hemorragias e icterícia (pele e olhos amarelados). A forma grave pode causar a morte.
A Febre Amarela também é uma doença que não possui tratamento. A recomendação é de repouso e ingestão de líquidos. Em casos graves, pode ser necessária a internação em UTI e reposição da perda sanguínea causada pela hemorragia.

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