05/01/2020 às 17h41min - Atualizada em 05/01/2020 às 17h41min

Você está desenvolvendo as habilidades certas da sua equipe? Conheça as tendências do mercado e descubra

- RUNRUN.IT
Habilidades com vida útil mais curta, mercado de trabalho mais e mais competitivo, disputa acirrada pelos talentos que surgem e atenuar as ameaças da automação: de acordo com recente e amplo estudo do LinkedIn, essas são as principais tendências do mercado de trabalho. Você, gestor(a), deve ficar atento e dedicar esforços a essas mudanças de curso e encaminhamentos para o futuro.
Para chegar a essas conclusões, o LinkedIn consultou aproximadamente quatro mil profissionais em todo o mundo. O objetivo é oferecer uma visão holística e diversificada do ambiente corporativo. Os pesquisados se dividiram em quatro grupos: executivos, desenvolvedores de talentos, gestores de pessoas e colaboradores.
Colocadas de forma mais objetiva, as principais tendências do mercado de trabalho foram assim formuladas no relatório (por ordem de importância):
1. Atenuar o impacto da automação
É consenso, entre os entrevistados, que a primeira prioridade do desenvolvimento de talentos seja treinar as soft skills. O termo surge em contraponto às chamadas hard skills – relacionadas ao que você faz. Já as soft skills são atreladas à como você faz. Em outras palavras, como você conduz as tarefas, como você acelera o seu desempenho e como você emprega o seu conhecimento.
Em tempos de automação, manter a fluência técnica ainda é fundamental. Mas o ritmo com o qual as transformações ocorrem exige perfis adaptáveis, comunicadores e com capacidade de liderança. À medida que a tecnologia acelera, as soft skills se tornam fatores críticos para alavancar o crescimento de pessoas e negócios.
2. Equilibrar os desafios de hoje com as oportunidades de amanhã
Conforme a vida útil das habilidades está encolhendo, os líderes se preocupam que os investimentos hoje no aperfeiçoamento sejam em vão. Chega-se a um impasse. Porque, embora a pesquisa tenha mostrado as prioridades para as demandas de agora, as eventuais lacunas de habilidades do futuro os afligem.
Esse temor atinge ainda mais os executivos. Eles apontaram “identificar tendências do mercado de trabalho para prevenir futuras lacunas” como a segunda prioridade.
Este artigo da Forbes corrobora essa importância. De acordo com o texto, a lacuna de habilidades já é um grande desafio nos Estados Unidos, pois, no final de 2017, havia 6,2 milhões de vagas não preenchidas. Muitas delas exigem soft skills que ainda não foram amplamente desenvolvidas.
3. O crescimento do digital transforma o desenvolvimento de talentos
Entre as tendências do mercado de trabalho, este é um caminho sem volta. Porque a área de desenvolvimento de talentos depende como nunca de soluções online para responder às demandas de um ambiente de trabalho cada vez mais multigeracional e diverso.
 
Prova disso são dados discrepantes. Enquanto 58% dos colaboradores preferem oportunidades de aprender em seu próprio ritmo, outros 49% dão prioridade a aprender de acordo com as necessidades (e tempo) da empresa. Por isso, responsáveis por desenvolver esses talentos sabem que precisam de soluções digitais para atender a demandas tão distintas. Resultado: segundo o estudo do LinkedIn, aproximadamente 90% das empresas oferecem aprendizado digital para os seus colaboradores hoje em dia.
4. É preciso alinhar o aprendizado da equipe
O ambiente corporativo de hoje é frenético, tarefas acumulam-se, e é natural que sobre pouco tempo para o aprendizado. Só que ele jamais deve ser descartado. A saída é abordar esse aperfeiçoamento em plataformas que os colaboradores já usam, com ensinamentos alinhados às demandas do trabalho e às aspirações profissionais.
Mas, para executivos, gestores e responsáveis pelo desenvolvimento de talentos, “fazer com que colaboradores tenham tempo de aprender” é um dos principais desafios entre as tendências do mercado de trabalho.
O que é curioso, porque 94% dos colaboradores afirmaram que ficariam mais tempo no trabalho caso fosse possível investir no desenvolvimento de suas carreiras. Então, as organizações modernas precisam impactá-los onde eles já estão — ou seja, em plataformas nas quais já trabalham e investem seu tempo.
E, como dissemos, a mensagem precisa aproximar tanto as exigências da empresa quanto às da evolução de suas carreiras.
Leituras que te preparam para enfrentar as tendências do mercado de trabalho
O contexto e os dados são estes. As mudanças profundas vêm ocorrendo com cada vez mais rapidez. E, como gestor(a), a sua resposta a elas deve ser rápida, para que sua equipe e sua organização preservem a competitividade.
Neste sentido, recomendamos alguns posts do blog que certamente vão ajudar você a se adaptar aos novos cenários:
Desenvolvimento de equipes: texto com dicas imperdíveis para você se aprimorar como líder e conduzir melhor seus colaboradores;
Era cognitiva: o artigo apresenta, em detalhes, uma das principais tendências do mercado de trabalho: a transformação cognitiva. E, claro, traz orientações para você preparar-se para ela;
Geração Y no mercado de trabalho: texto para que você entenda as necessidades dos millenials e consiga atrair e reter talentos das novas gerações;
Tendências do futuro do trabalho: AC Soares, CEO do Runrun.it, e Vítor Andrade, Head of Startup Relations da Oracle, batem um papo com o tema “O Futuro do Trabalho”. A conversa ajuda a entender os impactos da automação e da inteligência artificial na gestão, além de abordar as tendências do futuro do trabalho.
Uma ferramenta para o desenvolvimento de talentos
Desenvolver colaboradores para se antecipar às tendências do mercado de trabalho é um dos maiores desafios para qualquer gestor. Mas, além das dicas acima, uma ferramenta de gestão pode te auxiliar no processo. Conheça o Runrun.it, braço direito dos gestores.
A plataforma de gestão do trabalho permite a colaboradores terem todas as suas tarefas reunidas e priorizadas. Assim, podem compartilhar as informações e o trabalho com mais agilidade e organização. Já os gestores conseguem ter uma visão completa e em tempo real do andamento dos projetos e seus custos — sem falar no ganho de produtividade de até 25%.
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