17/12/2019 às 11h42min - Atualizada em 17/12/2019 às 11h42min

Polícia prende suspeitos de vender emagrecedores com substâncias de uso controlado como se fossem 100% naturais

Divulgação
Uma operação da Delegacia de Crimes contra à Saúde (Decrisa) prendeu suspeitos de vender produtos emagrecedores, oferecidos como sendo 100% naturais, mas que, na verdade, continham substâncias de uso controlado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A operação deflagrada nesta terça-feira (17), em Curitiba, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão. Os suspeitos respondem por tráfico e crime contra a saúde pública.
Até a publicação desta reportagem, a Polícia Civil não havia informado quantas pessoas foram presas na ação.

Rede de vendas

De acordo com as investigações, a comercialização dos produtos era feita por uma rede de vendas pela internet, em grupos de aplicativos de mensagem e em lojas de produtos naturais.
A fabricação dos medicamentos era feita em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Ainda conforme a polícia, a suspeita é de que o grupo realizava também o envase e a distribuição das substâncias.

Substâncias restritas

Os medicamentos comercializados pelo grupo, segundo a Polícia Civil, foram submetidos a análises, feitas em laboratório da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e periciadas pelo Instituto Médico-Legal (IML).
Os exames constataram a presença de substâncias antidepressivas e que necessitam de receitas médicas, com necessidade de retenção de cópia das receitas.
Em uma das amostras analisadas, de acordo com a polícia, um frasco que deveria conter Fucus, Spirulina, Gelatina, Sene, Alfafa, Espinheira Santa, Carquejo Doce, Bardana e Chá Verde possuía quatro tipos de substâncias restritas: Sibutramina, Bupropiona, Fluoxetina e Diazepam.
 

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