Marcelo Oliveira revela três propostas que recusou da Série A, e a quais projetos irá se dedicar

Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, o treinador afirmou que apesar de estar dedicando seu tempo à família, ele ainda assim está no radar de grandes equipes brasileiras

Sem comandar uma equipe desde o fim de 2016, quando se despediu do Atlético-MG com o vice-campeonato na Copa do Brasil, Marcelo Oliveira hoje aproveita a vida longe dos gramados junto da família. Apesar do período "sabático", que por enquanto não pretende abrir mão, o treinador ainda assim está no radar dos brasileiros. Em entrevista exclusiva ao FOXSports.com.br, ele revelou que alguns clubes da Série A fizeram proposta para contar com o seu trabalho, mas as recusou prontamente. Uma delas inclusive de um time que por um bom tempo comandou e ganhou reconhecimento.
Bicampeão brasileiro com o Cruzeiro e da Copa do Brasil com o Palmeiras, em 2015, Marcelo Oliveira conta com um dos currículos mais vitoriosos do futebol nacional, o que o deixa na lista de favoritos para assumir a vaga de treinador em grandes clubes, quando alguém é demitido. Por enquanto ele pretende se dedicar a outro projeto: O familiar. Mas ainda assim propostas não deixam de chegar. 
“Eu fiz a opção de ficar fora, junto da família, depois tive quatro propostas de trabalho, e algumas eu não pude aceitar por agora estar com a família, e outras por não achar interessante, mas foi mais uma opção pessoal para descansar um pouco do que qualquer outra coisa. De clubes do Brasil eu tive proposta do Sport, do Goiás, do Coritiba e do Vitória. Teve também muita especulação em relação ao Santos e Internacional, mas ninguém do clube me procurou, foi só especulação mesmo”, revelou o treinador.
Até hoje reconhecido pelo trabalho que desempenhou no Coritiba, entre 2011-12, quando por dois anos consecutivos levou a equipe à decisão da Copa do Brasil, Oliveira explicou porque nem mesmo a proposta do ex-clube o fez repensar a sua decisão de ficar um tempo longe dos gramados, e explicou o seu "projeto".
“O Coritiba me chamou em março, logo que o Carpegiani saiu, e eu estava nesse período, e disse que não podia. Eu adoraria trabalhar no Coritiba de novo porque foi um clube que eu fui muito bem, os torcedores quando eu fui jogar lá quando já era Cruzeiro, levantaram e me aplaudiram de pé, quer dizer têm um respeito e um carinho grande comigo, eu conheço muito os bastidores do clube porque fiquei dois anos e meio, mas eu já tinha combinado com a família que iria descansar, ficar com meus filhos, netos, renovar um pouco as energias, e eu não pude atender a esse pedido por isso. Agora o Coritiba está muito bem, então isso que importa”, completou.