04/10/2019 às 11h53min - Atualizada em 04/10/2019 às 11h53min

Polícia prende quadrilha por furto de celulares no Rock in Rio

Entre os presos está uma paulista, uma boliviana e um peruano

Ofluminense

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (1º), três pessoas pelos crimes de furto, receptação, uso de documento falso e organização criminosa. O trio, que inclui uma paulista, uma boliviana e um peruano, é apontado pela investigação como responsável por diversos furtos de telefones celulares em grandes eventos, incluindo o primeiro final de semana do Rock in Rio. 

Estima-se que os criminosos tenham faturado R$ 30 mil por dia com a venda de aparelhos e peças. Segundo os agentes que atuaram na projeção da Polícia Civil dentro do evento, após identificarem o peruano e líder do grupo, cometendo furtos com outros comparsas no último dia 27/09, inclusive na área VIP, diligências foram realizadas para localizar e identificar os demais envolvidos da organização criminosa.

A investigação então apontou que os líderes da quadrilha viajavam para cidades onde havia eventos de grande porte e aliciavam pessoas da localidade para a prática dos furtos, inclusive garotas de programa. Os crimes também eram praticados em aeroportos. O grupo se concentrava, principalmente, na cidade de São Paulo.

O peruano foi capturado na Rodoviária da Barra Funda, na capital paulista, após embarcar na Rodoviária Novo Rio. Com ele foi encontrado um documento falso, utilizado para evitar ser identificado durante uma eventual abordagem. Já a paulista e a boliviana foram presas no bairro da Lapa com diversos celulares furtados durante o Rock in Rio.

Os códigos de identificação dos aparelhos apreendidos pelos agentes estão sendo comunicados à Anatel para as devidas providências. As vítimas também podem procurar a 56ª DP (Comendador Soares) para mais informações.

As prisões foram efetuadas pela Secretaria de Estado da Polícia Civil (SEPOL), por meio da Subsecretaria de Planejamento e Integração Operacional (SSPIO), Departamento Geral de Polícia da Baixada (DGPB), 52ª DP (Nova Iguaçu) e 56ª DP (Comendador Soares), com apoio da Polícia Civil de São Paulo. As investigações continuam para identificar outros integrantes da quadrilha.


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