20/07/2018 às 13h47min - Atualizada em 20/07/2018 às 13h47min

Homem é preso suspeito de agir como 'gerente do sexo' em bairro de Curitiba, diz polícia

Suspeito extorquia dinheiro e ameaçava mulheres e travestis, segundo a Polícia Civil; homem negou o crime e disse que cobrava para fazer a segurança da região do bairro Boqueirão..

G1
Suspeito de agir como 'gerente do sexo' em bairro de Curitiba disse que cobrava pela segurança na região segundo a Polícia Civil

Um homem de 43 anos foi preso, na quinta-feira (19), suspeito de agir como "gerente do sexo" em uma rua do bairro Boqueirão, em Curitiba, segundo a Polícia Civi.

O suspeito, conforme a polícia, cobrava valores em dinheiro e ameaçava mulheres e travestis em troca de liberação para que elas pudessem se prostituir na região.

A polícia informou ainda que a função de gerenciar as cobranças no bairro foi assumida pelo homem depois que outros suspeitos foram presos pelo mesmo crime.

Após denúncias, policiais informaram que foram ao local e registraram a prática de prostituição no bairro, que era coordenada sob ameaças pelo preso. Assista ao vídeo acima.
 

Extorsão

O delegado-adjunto da Delegacia de Furtos e Roubos, Emmanoel David, ressalta que a prática de prostituição não configura crime, entretanto, a legislação considera como prática criminosa a exploração e controle de terceiros aos que decidem se prostituir.

O suspeito preso na quinta-feira deve responder pelo crime de extorsão, de acordo com a polícia. Em depoimento, segundo o delegado, o homem negou o crime e disse que cobrava das pessoas para fazer a segurança da região.



Homem foi preso suspeito de agir como 'gerente do sexo' no bairro Boqueirão, em Curitiba, segundo a polícia (Foto: Reprodução/G1)

Homem foi preso suspeito de agir como 'gerente do sexo' no bairro Boqueirão, em Curitiba, segundo a polícia (Foto: Reprodução/G1)


Homem foi preso suspeito de agir como 'gerente do sexo' no bairro Boqueirão, em Curitiba, segundo a polícia 


 

David afirmou que um casal foi preso no início do mês de maio pelo mesmo crime, na região do Boqueirão. Em pouco mais de dois anos, conforme o delegado, cinco pessoas foram presas por realizar as cobranças e ameaças.

"Vieram novas denúncias de que mais pessoas estariam fazendo exigências indevidas para que pudesse ocorrer a prostituição no Boqueirão", disse.

No caso registrado no bairro Boqueirão, conforme a polícia, os suspeitos chegavam a agredir as vítimas para que pagassem as taxas exigidas.
 

"As exigências eram feitas mediante uso de arma de fogo, mediante espancamento, mediante formas violentas de coerção, o que não pode ser deixado passar em branco", disse o delegado.

 


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