23/05/2018 às 12h43min - Atualizada em 23/05/2018 às 12h43min

Comissões promovem debate sobre câncer de fígado

Da Redação - MB
Agência Câmara Notícias

As comissões de Legislação Participativa; e de Seguridade Social e Família promovem hoje uma audiência pública para discutir prevenção, diagnóstico e tratamento do carcinoma hepatocelular (CHC), ou câncer de fígado, no Brasil.

A deputada Flávia Morais (PDT-GO), que propôs o debate, destaca que o carcinoma hepatocelular é um tumor agressivo e pode levar à morte rapidamente após o início dos sintomas. Os principais fatores de risco são infecções pelos vírus das hepatites B e C, cirrose relacionada ao consumo excessivo de álcool e esteatose hepática não alcoólica, que consiste em um acúmulo prejudicial de gordura no fígado.

Ela explica que devido à agressividade da doença, as taxas de mortalidade no Brasil em decorrência do CHC são altas. Segundo Morais, dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) mostram que entre 2011 e 2015 foram registrados 44.541 casos de morte por câncer de fígado no Brasil. E dados do DataSUS, mostram que entre julho de 2014 e junho de 2015, 5.487 pacientes foram diagnosticados com CHC.

“Por ser uma doença silenciosa, assim como seus fatores de risco, o diagnóstico deste câncer é tardio. E como as opções de tratamento disponíveis para as fases mais avançadas não possibilitam a cura, a prevenção e o diagnóstico precoce se tornam essenciais para combatê-lo”, disse Flávia Morais.

Convidados
Foram convidados para o debate:
- o coordenador-geral de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Sandro José Martins;
- o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Paulo Bittencourt;
- o presidente do Grupo Otimismo, Carlos Norberto Varaldo; 
- o diretor da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica, Lucianno Santos; e
- a presidente do Instituto Oncoguia, Luciana Holtz de Camargo Barros.


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