09/05/2018 às 13h10min - Atualizada em 09/05/2018 às 13h10min

Banco Central lança laboratório de inovações financeiras

Kelly Oliveira
Agência Brasil

Interessados em inovação financeira poderão propor projetos que serão desenvolvidos com apoio do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift). O laboratório, lançado hoje (9), em cerimônia em Brasília, é uma iniciativa da Federação Nacional de Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac), coordenada pelo Banco Central (BC) e apoiada por empresas de tecnologia e especialistas.

Segundo a diretora de Administração do BC, Carolina de Assis Barros, o Lift é “uma espécie de pré-incubadora de projetos”. “Startups, estudantes universitários, pequenas empresas de tecnologia, ou seja, os inovadores, devem entrar no site e propor um plano de negócio, a partir de uma lista de temas e de tecnologias, previamente definidos pela coordenação do Comitê de Gestão do Lift”, explicou a diretora.

De acordo com a diretora, os projetos devem estar alinhados com a Agenda BC+, formada por medidas para tornar o crédito mais barato, aumentar a educação financeira, modernizar a legislação e tornar o sistema financeiro mais eficiente.

Laboratório de inovações

“Uma vez aprovada a ideia apresentada, as tecnologias necessárias ao seu desenvolvimento serão providas pelas empresas de tecnologia de informação que são nossas parceiras no Laboratório de Inovações. O desenvolvimento dos protótipos será acompanhado por servidores do Banco Central”, acrescentou.

Para o presidente do BC, Ilan Goldfajn, as inovações financeiras “têm enorme potencial de geração de valor à sociedade brasileira." “Por exemplo, o Brasil é um dos pioneiros no uso de tecnologia para o aumento da inclusão financeira. Nesse contexto, o Lift pode ser uma oportunidade importante para proposição de soluções que se traduzam em ampliação da inclusão financeira e, consequentemente, do desenvolvimento econômico e financeiro do país”, destacou.

Outro exemplo, acrescentou Goldfajn, são as tecnologias para a redução do uso de papel moeda. “Temos acompanhado debates e a evolução de iniciativas em nível internacional, buscando consolidar e aprofundar a compreensão sobre o tema”, disse.

“Há um universo enorme a ser explorado e as empresas financeiras apoiadas em soluções tecnológicas, as fintechs, moldarão cada vez mais o modo de concorrência no sistema financeiro”, afirmou.


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